A POC é uma doença psiquiátrica que afeta cerca de 500 mil portugueses e a necessidade de criar esta associação surge do desconhecimento da doença entre os portugueses, e as lacunas que ainda se verificam no diagnóstico da mesma. Esta é uma doença grave e incapacitante, mas há tratamentos que permitem uma melhoria da qualidade de vida.
A associação POCDF procura criar um centro de apoio para os doentes e famílias que permita a integração dos diversos tipos de tratamentos reconhecidos como válidos para melhorar a vida dos doentes com POC. Para isso conta com um conselho científico composto por alguns dos principais especialistas nacionais ligados à área da saúde mental em Portugal. Albino Maia é o presidente do conselho científico e também médico psiquiatra na Fundação Champalimaud; Pedro Morgado (coordenador regional de Saúde Mental da Região Norte e chefe da Unidade de Perturbações do Especto Obsessivo-Compulsivo do Hospital de Braga); Sónia Dias (diretora da Escola Nacional de Saúde Pública e coordenadora do Centro de Investigação em Saúde Pública) e Carla Branco (psicóloga clínica com especialidade avançada em psicoterapia) são os membros que completam este comité científico.
Como embaixadores e rostos da associação juntam-se o humorista e ator António Raminhos, uma personalidade nacional que tem abordado diversas temáticas do foro mental, e os músicos Nelson e Sérgio Rosado, conhecidos como Anjos.
O lançamento da associação será feito no Auditório da Fundação Champalimaud, no âmbito da realização da ‘1ª Conferência Portuguesa sobre Estimulação Cerebral em Saúde Mental’, e contará com a presença de António Raminhos para realizar ao vivo a próxima edição do seu podcast ‘Somos todos Malucos’, contando com a presença de dois convidados que vivem com POC.
Paulo Sousa Marques, presidente da associação POCDF, afirma: “Criei esta associação porque convivo diariamente com a POC, através do meu filho Miguel, diagnosticado desde os seis anos com esta perturbação, e sinto que ainda existe um grande desconhecimento sobre esta doença, muitas vezes uma descredibilização, e é necessário estarmos todos atentos enquanto sociedade aos sinais da POC, nomeadamente através dos conhecidos ‘rituais’, para conseguirmos apoiar de forma eficaz quem vive e convive com esta doença”.
PR/HN
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