Esta técnica minimamente invasiva, recentemente implementada em Portugal, está disponível no Hospital CUF Porto e chegará em breve ao Hospital CUF Tejo.
A embolização musculoesquelética proporciona o alívio da dor crónica causada pela inflamação dos tecidos musculoesqueléticos e é uma alternativa para os doentes que não obtiveram alívio com os tratamentos convencionais, como sejam medicação, fisioterapia ou cirurgia, ou até mesmo infiltrações.
Pedro Marinho Lopes, radiologista de intervenção na CUF, destaca como grande vantagem desta nova técnica “a melhoria da qualidade de vida destes doentes, permitindo-lhes retomar rapidamente as suas atividades diárias com maior conforto e bem-estar”.
É um procedimento que não requer incisões, suturas ou cicatrizes, e que atua apenas nos tecidos inflamados, preservando os tecidos saudáveis. Semelhante a um cateterismo, “é inserido um cateter fino e flexível até à área onde reside a dor e, nesse local, são injetadas microesferas dentro dos vasos sanguíneos anómalos, que vão bloquear o fluxo de sangue e, consequentemente, reduzir a inflamação”.
De acordo com o especialista, os benefícios são evidentes logo após o procedimento, com “a redução significativa da dor e da inflamação, melhorando a função e a mobilidade”.
A embolização é uma técnica segura e eficaz, realizada por profissionais especializados e experientes, com recurso a anestesia local. Tem a duração de aproximadamente uma hora e o doente recebe alta no próprio dia.
PR/HN
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