Com um orçamento global de 3 milhões e 750 mil euros, o SAPIEN, que reúne 9 parceiros, é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, com a administração da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), e tem como objetivo consolidar as dinâmicas institucionais de modernização pedagógica no ensino superior.
Este consórcio tem uma duração prevista de três anos, a partir de uma estratégia global assente em três linhas de ação: um modelo pedagógico centrado nos estudantes e nas suas aprendizagens, ajustado à co-construção do conhecimento e ao desenvolvimento de competências relevantes; o desenvolvimento profissional de docentes sobre metodologias de ensino e de avaliação alinhadas com o modelo pedagógico, com recurso a ferramentas digitais; e ambientes enriquecidos de aprendizagem, modernos e potentes, com integração significativa de recursos tecnológicos e digitais.
Segundo João Couvaneiro, professor na Egas Moniz School of Health & Science, “este é um marco significativo para o ensino superior português, e representa um forte compromisso com a qualidade do ensino superior e com a liderança no domínio do conhecimento. A Egas Moniz criou em 2011 um Gabinete de Formação Pedagógica como forma de resposta ao novo paradigma de ensino, mais centrado no aluno, sendo que este consórcio será fundamental para capacitar os docentes com as aptidões necessárias para enfrentar os desafios presentes e de forma a melhorar os resultados de aprendizagem”.
Este centro será liderado pela Universidade Nova de Lisboa e, além da Egas Moniz School of Health & Science, estão inseridas também as Universidades da Madeira, Açores, Algarve e Évora e, ainda, os Institutos Politécnicos de Beja, Portalegre e Setúbal. No protocolo que formaliza a criação do consórcio, as instituições comprometem-se desta maneira a promover a inovação pedagógica, com uma forte componente digital, através de uma abordagem sistémica que privilegie práticas inovadoras eficientes na promoção de ensino de qualidade.
PR/HN
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