Aliança para o Cancro do Pulmão lança website

15 de Maio 2024

Aumentar a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes são os grandes objetivos da Aliança para o Cancro do Pulmão, que acaba de lançar o seu website. São sete as entidades que se uniram para trabalhar ao nível prevenção, diagnóstico, tratamento e literacia nesta patologia

A Aliança para o Cancro do Pulmão, entidade que reúne diversas organizações que trabalham a problemática que envolve este tipo de cancro, anunciou em comunicado o lançamento de um website (https://aliancacancropulmao.pt/  (o novo website passará a ser o local de partilha das ações dos Grupos de Trabalho, bem como das iniciativas dos parceiros que constituem a Aliança e outros conteúdos relevantes na área do Cancro do Pulmão, posicionando-se como uma fonte informação segura e atual, para todos os que tenham interesse e vontade de contribuir para este desígnio.

De recordar que o cancro do pulmão constitui a principal causa de morte relacionada com cancro em todo o mundo: um em cada cinco doentes está vivo após o diagnóstico inicial, e mais de 60% dos doentes são diagnosticados numa fase avançada da doença.

Aumentar a sobrevivência de quem tem o diagnóstico de Cancro do Pulmão, com qualidade de vida, são dois grandes objetivos da Aliança para o Cancro do Pulmão, uma iniciativa que reúne várias entidades unidas à volta deste propósito – Grupo de Estudos para o Cancro do Pulmão, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Ordem dos Médicos, Pulmonale, Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardíaca, Torácica e Vascular, Sociedade Portuguesa de Pneumologia e AstraZeneca.

A Aliança para o Cancro do Pulmão, orientada por um Conselho Estratégico, organiza-se em quatro Grupos de Trabalho, dedicados a diferentes temas:

Aumentar o conhecimento sobre cancro do pulmão

Implementar o rastreio em grupos de alto risco

Promover diagnóstico e intervenção precoces

Melhorar a qualidade dos cuidados e apoio aos doentes com cancro do pulmão e cuidadores

Focados em atingir a sua missão, cada grupo desenvolverá e implementará planos de ação específicos.

Citada no comunicado, a oncologista Ana Figueiredo, presidente do GECP e membro do conselho estratégico da Aliança afirma “A multidisciplinaridade é atualmente a palavra de ordem em múltiplas áreas do conhecimento, e de forma indiscutível na oncologia. Cada decisão sobre cada doente com cancro do pulmão é avaliada numa reunião multidisciplinar que junta profissionais de várias especialidades dedicadas ao diagnóstico, estadiamento e tratamento do cancro do pulmão. Mas a multidisciplinaridade não se esgota nas reuniões de decisão terapêutica, é preciso ir mais longe, congregar esforços para aumentar o conhecimento sobre o cancro do pulmão (da população, doentes e profissionais de saúde), potenciar a prevenção e o rastreio de forma a promover um diagnóstico o mais precoce possível, promover o acesso rápido ao melhor tratamento, e melhorar a qualidade dos cuidados aumentando a qualidade de vida dos doentes. São estes os quatro pilares da Aliança para o Cancro do Pulmão, que junta os esforços de várias entidades que têm vindo a trabalhar em conjunto e a desenvolver atividades com este intuito”.

“O lançamento do website da Aliança é mais um passo, que vai permitir partilhar o trabalho desenvolvido por cada entidade e em conjunto, e ser uma fonte de informação fidedigna e atual, numa época em que a procura de informação nas redes digitais é cada vez maior, numa área em desenvolvimento exponencial”, conclui a Ana Figueiredo

Através da vontade e esforço colaborativo de várias entidades, e um trabalho assente na partilha de experiências e boas práticas, a Aliança para o Cancro do Pulmão pretende promover a alteração do status quo na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença em Portugal, bem como incrementar a literacia de profissionais de saúde, doentes e público em geral, através de ações que mudem o ritmo do progresso na sobrevivência ao Cancro do Pulmão.

Também citada no comunicado, Isabel Magalhães, Presidente da PULMONALE., explica: “A PULMONALE, enquanto voz dos doentes com cancro do pulmão, considera necessária a cooperação ativa dos diversos stakeholders para alterar a realidade atual da doença oncológica com maior mortalidade associada”.

NR/HN/PR

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