“A situação epidemiológica da peste suína africana na Europa e no mundo tem sido agravada devido ao elevado número de focos de PSA em javalis, em especial na Itália, Polónia e Grécia. Acresce que, fora da UE [União Europeia], mas ainda na Europa, verificou-se que a PSA foi introduzida na Albânia e no Montenegro”, lê-se numa nota da DGAV.
De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), citados pela DGAV, desde 2005, 80 países e territórios já notificaram a presença ou suspeita de PSA.
Destacam-se 32 em África e 23 na Europa.
Tendo em conta este cenário, a DGAV pediu a todos os produtores, comerciantes, industriais, transportadores, caçadores, veterinários e às restantes pessoas que lidam com suínos e javalis para reforçarem as medidas preventivas.
Entre estas incluem-se a aplicação das medidas de biossegurança nas explorações, centros de agrupamento, entrepostos e transportes e das boas práticas de caça.
A alimentação de suínos com lavaduras e restos de cozinha e mesa está proibida.
Da mesma forma, a DGAV pede que não sejam deixados restos de comida acessíveis aos javalis.
Qualquer ocorrência ou suspeita de PSA tem que ser reportada à DGAV.
A peste suína africana, que não representa perigo para os humanos, afeta suínos domésticos e javalis.
Em Portugal, o último foco de peste suína africana foi em novembro de 1999.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.
LUSA/HN
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