Na nota à imprensa, a APAH sublinha a necessidade de distinguir entre dois tipos de administradores hospitalares: os de carreira e os nomeados para os conselhos de administração (CA) das ULS. de Os administradores hospitalares de carreira são, explica a APAH, profissionais contratados para dirigir departamentos ou serviços específicos dentro das ULS. Já os membros dos CA são nomeados pelo governo e têm um papel de gestão de topo.
Segundo a APAH, os CA das ULS, nomeados pelo governo, são compostos por 6 a 7 membros, incluindo médicos e enfermeiros, conforme estabelecido pelo estatuto das ULS. Outros membros são nomeados pelos municípios e pelo Ministério das Finanças, sendo que apenas cerca de 18% são administradores hospitalares de carreira.
A APAH defende que os CA devem ser constituídos por profissionais com formação e experiência no setor. A gestão das ULS, que movimentam orçamentos na ordem das centenas de milhões de euros, exige a máxima exigência na nomeação de dirigentes, defende a APAH. Contudo, a associação reconhece que nem sempre essa exigência tem sido cumprida no passado.
A APAH alerta contra generalizações sobre a competência dos CA, afirmando que a maioria dos membros são capazes e dedicados. Qualquer processo de avaliação deve considerar a responsabilidade e a capacidade de decisão dos membros. A associação sugere que o desempenho do Ministério das Finanças também seja avaliado, dado seu papel crucial na gestão das ULS.
No comunicado a APDH afirma apoiar a intenção da Ministra da Saúde de rever e valorizar a carreira de administração hospitalar. Uma carreira restruturada e valorizada contribuirá, aponta a APAH para a gestão eficiente das ULS e fortalecerá a base de recrutamento para os CA.
NR/PR/HN
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