ERA Group revela três estratégias para reduzir despesas no setor da saúde

26 de Agosto 2024

A ERA Group revela três estratégias para reduzir despesas no setor da saúde de forma a garantir a sobrevivência e sucesso das organizações sem comprometer a prestação de cuidados e a satisfação dos utentes.

João Costa, country manager da ERA Group, afirma: “Na saúde, o investimento é, por definição, escasso para as necessidades que o setor apresenta. Todos os dias somos confrontados com essa realidade que nos obriga a pensar na melhor forma de gerir um setor que, por si só, requer elevados custos anuais. Reduzir despesas e otimizar processos torna-se assim fundamental para assegurar um setor financeiramente sustentável, eficiente e competitivo para dar resposta à procura e exigências crescentes da população”.

Monitorizar despesas operacionais

A despesa corrente com saúde em Portugal tem aumentado nos últimos anos, ultrapassando os 26 mil milhões de euros, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). Assim, para identificar oportunidades de economia de recursos, de otimização de processos e de correção de falhas internas é fulcral analisar as despesas operacionais. Uma fatia substancial destas decorre do consumo significativo de eletricidade, água e gás para o funcionamento de hospitais e clínicas. Implementar medidas de eficiência energética e adotar práticas sustentáveis permite redirecionar tempo e investimento financeiro para a melhoria dos serviços.

A cadeia de abastecimento é mais um dos gastos principais para o setor uma vez que cada fornecedor pratica preços diferenciados, criando disparidades entre países produtores. Aqui, torna-se importante avaliar a cadeia de distribuição, com a finalidade de encontrar a melhor relação preço-qualidade entre fornecedores e instituições.

Otimizar custos nestas organizações também depende fortemente da minimização das despesas relacionadas com aquisição e manutenção de novos equipamentos médicos. Dar prioridade a alternativas de utilização única, mantendo o foco na manutenção de equipamento já existente, pode levar a poupanças significativas a longo prazo ao evitar substituições dispendiosas.

Investir em tecnologia para automatizar tarefas

Para enfrentar os desafios crescentes no setor da saúde e aumentar a eficiência das instituições, torna-se crucial investir em novas tecnologias. São vários os casos em que a sua implementação é fundamental na redução de custos; permitindo não apenas economizar tempo aos prestadores de cuidados médicos, mas também proporcionando uma experiência mais satisfatória para os utentes. Ao adotar soluções como telemedicina, inteligência artificial aplicada ao diagnóstico e tratamento, a digitalização de processos administrativos ou a gestão de stocks com localizadores em tempo real, as instituições conseguem melhorar a capacidade de resposta e aumentar a competitividade.

Além de melhorar a prestação de cuidados, investir em novas tecnologias ajuda a mitigar a escassez de recursos humanos. A incapacidade de reter profissionais nas organizações é um desafio antigo, mas uma maior automatização de tarefas rotineiras pode aliviar essa pressão uma vez que sistemas automatizados permitem que médicos, enfermeiros, técnicos e terapeutas se concentrem em desempenhar funções vitais para a continuidade do setor. Desta forma, novas tecnologias contribuem não só para melhorar a eficiência operacional, mas também para um ambiente de trabalho mais equilibrado e satisfatório para os profissionais de saúde.

Adotar uma cultura resiliente e preparada para o imprevisível

Tendo em conta o panorama imprevisível que o setor navega e que pode gerar consequências financeiras avultadas, é fundamental que as instituições de saúde estejam preparadas para lidar com cenários inesperados. Um negócio mais resiliente é capaz de reconhecer áreas de atuação fragilizadas e implementar uma mentalidade de melhoria e aprendizagem contínua. No entanto, considerar os diferentes cenários possíveis é, simultaneamente, adotar uma capacidade preventiva e colocá-la em ação.

Investir em programas de prevenção de doenças (com diagnósticos precoces) e promoção do bem-estar, apostar na formação e capacitação dos seus profissionais, desenvolver e monitorizar planos de contingência robustos e preparados para lidar com uma variedade de cenários imprevistos, como surtos, pandemias, emergências médicas e desastres naturais, são exemplos de medidas que podem construir um setor forte e preparado para cenários inesperados, minimizando o impacto financeiro consequente.

PR/HN

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