ULS de Coimbra reúne Redes Europeias de Referência

4 de Outubro 2024

A ULS de Coimbra, que integra 9 das 24 Redes Europeias de Referência em saúde, promoveu um encontro para partilha de experiências e divulgação do trabalho desenvolvido nestas redes que visam tratar doenças complexas e raras.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra promoveu esta semana um encontro com os profissionais da instituição envolvidos nas European Reference Networks (Redes Europeias de Referência – ERN), no qual cada um dos nove coordenadores teve oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido nestas redes.

Criadas pela Comissão Europeia, as ERN reúnem prestadores de saúde especializados de toda a Europa para tratar doenças e condições médicas raras ou complexas que exigem tratamento altamente especializado. Integram a estratégia da UE para aumentar a eficiência e resiliência dos sistemas de saúde.

A ULS de Coimbra participa atualmente em 9 das 24 ERN existentes, numa posição de destaque a nível nacional e ibérico. Cada centro passa por processos de acreditação e auditorias internacionais rigorosos.

De acordo com Guiomar Oliveira, diretora do Hospital Pediátrico de Coimbra, o encontro serviu para partilhar experiências e identificar necessidades, de modo a colmatar eventuais lacunas.

Para o presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço, as ERN são essenciais para garantir excelência no diagnóstico e tratamento de doenças raras e complexas, promovendo também investigação e inovação na área da saúde.

Lourenço referiu que a ULS está apostada em assegurar a participação em mais redes europeias, de modo a proporcionar cuidados de saúde de elevada qualidade à população e afirmar Coimbra como a unidade de saúde mais diferenciada do país.

Atualmente, no ranking europeu liderado pelo Hospital Universitário de Leuven (Bélgica), presente em 19 redes, a ULS de Coimbra encontra-se à frente de todas as instituições nacionais, com participação em 9 ERN. É apenas ultrapassada na Península Ibérica pelo Hospital Vall d’Hebron de Barcelona, integrado em 10 redes.

Estas redes permitem também melhorar a coordenação entre profissionais e serviços, partilhando informações e boas práticas. Durante o encontro, foram identificadas necessidades para colmatar eventuais lacunas a nível local e nacional na área das doenças raras e complexas.

PR/HN/MMM

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