O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) diz ser “inaceitável e penalizador” que a Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS RA), onde se insere o hospital local, “continue a não pagar aos enfermeiros o que lhes é devido”.
Em causa está o pagamento dos retroativos desde 2018 aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho em comparação com os detentores de um Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
Os manifestantes reclamam também os retroativos desde 2018 resultante da correção da atribuição de pontos para efeitos de avaliação do desempenho, aos enfermeiros com Contratos de Trabalho em Funções Públicas que harmonizaram entre 2011 e 2013 para a primeira posição remuneratória da tabela salarial.
Outra das reivindicações tem a ver com a atribuição do mesmo número de dias de férias por decénios de trabalho aos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho em comparação com os detentores de um Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
O Conselho de Administração da ULS RA já veio a público expressar a sua estranheza por esta iniciativa, numa curta nota, onde dá conta de um entendimento que terá sido alcançado entre as duas partes para resolver os problemas.
“As reivindicações que servem de base à convocação desta manifestação foram alvo de reunião, com a Direção do serviço de Gestão dos Recursos Humanos da ULS RA, na semana passada, e da qual saíram compromissos, caucionados pelo Conselho de Administração, no sentido de resolver todas as questões que se encontram dentro da autonomia de decisão da ULS”, refere a nota da administração hospitalar.
NR/HN/Lusa
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