Uma equipa de investigadores da Universidade Ahmadu Bello, liderada por Aliyu Tetengi Ibrahim, desenvolveu um modelo de inteligência artificial (IA) inovador que promete transformar a deteção do cancro da pele. O estudo, publicado na revista Data Science and Management, apresenta um modelo capaz de categorizar lesões cutâneas em sete categorias distintas, incluindo melanoma e carcinoma basocelular.
O modelo utiliza técnicas avançadas de aprendizagem por transferência e aumento de dados em tempo de teste (TTA), tendo sido treinado com mais de 10.000 imagens dermoscópicas do conjunto de dados HAM10000. A precisão alcançada de 94,49% supera os métodos atuais, oferecendo uma ferramenta poderosa para o diagnóstico dermatológico.
Esta inovação tem o potencial de reduzir a necessidade de biópsias desnecessárias, promover a deteção precoce e melhorar significativamente o prognóstico dos pacientes. A integração deste modelo em ambientes clínicos pode agilizar o processo de diagnóstico, reduzir custos de saúde e melhorar o acesso a cuidados dermatológicos especializados, especialmente em regiões com recursos limitados.
A aplicação desta tecnologia em plataformas de telemedicina poderá democratizar o acesso ao diagnóstico do cancro da pele, tornando os cuidados médicos avançados mais acessíveis a populações carenciadas em todo o mundo.
NR/HN/Alphagalileo
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