Tal “irá dotar 90% dos provedores de melhor educação e mais habilidades técnicas para o desempenho da sua missão – promovendo melhores cuidados aos cidadãos”, refere a associação, em comunicado.
A ANTEM diz também que “recomenda vigorosamente a implementação do verdadeiro Programa de Educação de Técnico de Emergência Médica, em sede de Faculdade de Medicina”.
Entende a associação que este é o programa indicado e pede que se parem com “invenções” que não dão bons resultados.
A ANTEM recorda que têm sido detetadas anomalias, que não são novidade e para as quais já deixou alertas, especialmente na formação, “qualidade e resultados da prática dos provedores dos ´serviços médicos de emergência´, detentores de um curso insuficiente” designado de TAS, com falhas técnicas e científicas.
Tal situação, alerta a associação, priva os cidadãos de cuidados médicos de emergência verdadeiramente eficazes, o que “não é admissível”.
No passado dia 20, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que há técnicos de emergência pré-hospitalar no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que ingressam na carreira sem ter os requisitos necessários.
No projeto de relatório à auditoria pedida pela ministra da Saúde para avaliar a legalidade e a eficiência da gestão do INEM, a IGAS diz que o instituto não conseguiu assegurar a realização dos cursos de formação para os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) nos termos em que foram aprovados.
Aponta, designadamente, o prazo da realização desta formação (curso base) e a estrutura dos estágios em ambulatório ou bloco operatório, acrescentando que não foram concluídos todos os estágios em ambulância-escola por falta de recursos.
NR/HN/Lusa
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