Este prémio tem como objetivo galardoar um artigo científico publicado na vasta área biomédica, nos últimos 10 anos, que represente um trabalho com resultados de excecional qualidade e relevância científica.
O BIAL Award in Biomedicine tem-se afirmado como um marco no reconhecimento da investigação biomédica desenvolvida a nível internacional. Prova disso é que dois dos cientistas premiados na edição de 2021, Katalin Karikó e Drew Weissman, foram, cerca de dois anos mais tarde, galardoados com o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina 2023, pelas suas descobertas pioneiras que permitiram o desenvolvimento de vacinas mRNA para a COVID-19.
Nomeações abertas até 30 de junho de 2025
Podem nomear artigos científicos Sociedades Científicas, diretores de Faculdades de Medicina, diretores de Institutos de Investigação da área da Biomedicina, diretores de prestigiadas Academias, membros do Júri, membros do Conselho Científico da Fundação e antigos premiados do Prémio BIAL. Investigadores altamente qualificados também podem submeter nomeações, não sendo aceites autonomeações. Uma distinção internacional à investigação de excelência
O Júri é composto por 13 membros independentes e presidido por Ralph Adolphs, Professor de Psicologia, Neurociência e Biologia no Caltech – California Institute of Technology (EUA), que salienta: «O aumento do valor do prémio terá certamente um efeito positivo tanto na sua visibilidade, como no impacto na biomedicina, área em que a ciência se revela cada vez mais ambiciosa, exigente e cara.
Além do presidente, o Júri inclui especialistas nomeados pelo European Research Council, Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, European Medical Association, Conselho Científico da Fundação BIAL, anteriores vencedores do Prémio BIAL e editores das prestigiadas revistas BMJ – British Medical Journal e NEJM – New England Journal of Medicine.
O BIAL Award in Biomedicine decorre bianualmente, em anos ímpares, e conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa e os patrocínios do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e da European Medical Association.
Para Luís Portela, presidente da Fundação BIAL: “Este prémio distingue os mais relevantes avanços científicos na área biomédica em todo o mundo e prima por reconhecer descobertas que podem transformar vidas. É o nosso convite à comunidade científica para partilhar as suas contribuições mais impactantes.”
Premiados da edição anterior (2023)
Na edição de 2023, o prémio distinguiu o trabalho “Glutamatergic synaptic input to glioma cells drives brain tumour progression”, publicado em 2019 na revista Nature, que apresentava os resultados de uma investigação pioneira sobre cancro do cérebro. A investigação, que envolveu 29 coautores, foi liderada pelos cientistas Varun Venkataramani, Frank Winkler e Thomas Kuner, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha.
Mais informações sobre o regulamento e as nomeações em: www.bialfoundation.com
NR/PR/HN
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