Representantes das gerações Z e Millennial reuniram-se numa mesa-redonda do projeto FutURe da Merck, propondo medidas para combater a crescente crise de saúde mental entre os jovens.
Em Lisboa, seis especialistas portugueses das gerações Z e Millennial debateram as preocupações sobre saúde mental e bem-estar emocional, no âmbito do projeto FutURe da Merck. O objetivo foi criar recomendações para Portugal e Europa, visando combater o que chamam de “doença crónica dos jovens”.
As redes sociais foram um tema central, destacando-se os perigos da desinformação e a necessidade de formação para influenciadores. Os especialistas sugeriram a criação de um “documento de boas práticas” em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.
A psiquiatra Inês Homem de Melo enfatizou que 50% da doença mental começa antes dos 16 anos e 75% antes dos 24 anos. Os participantes concordaram sobre a urgência de intervenção precoce e maior acessibilidade aos serviços de saúde mental.
As recomendações incluem reforçar a formação dos profissionais de saúde em saúde mental, criar um programa de educação para a saúde mental nas escolas e desenvolver uma campanha multissetorial de sensibilização.
Os jovens especialistas também propuseram estudos de impacto económico para avaliar os custos da saúde mental e os benefícios da sua prevenção. As recomendações serão apresentadas a decisores políticos e institucionais para promover mudanças efetivas.
PR/HN/MM
0 Comments