Para quem vive com Doença Inflamatória Intestinal (DII), cada dia pode trazer desafios inesperados. As crises podem surgir sem aviso, obrigando os doentes a adaptar constantemente a sua rotina para gerir os sintomas. No próximo episódio de Dar a Volta à DII é abordada a importância do reconhecimento precoce dos sinais de uma crise e das estratégias para minimizar o impacto da doença no quotidiano.
A DII, que engloba patologias como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa, manifesta-se de diferentes formas, dependendo da parte do intestino afetada. Entre os sintomas mais comuns estão diarreia persistente, dores abdominais, fadiga e perda de peso, que podem interferir significativamente na qualidade de vida. Além do impacto físico, a imprevisibilidade da doença pode gerar ansiedade e stress, tornando essencial uma abordagem que integre tanto o bem-estar físico como o emocional.
O episódio conta com a participação da enfermeira Clarisse Maia, da ULS São João, que esclarece as principais dúvidas sobre a gestão dos sintomas. São discutidas estratégias como a monitorização dos sinais de alerta, a adaptação da alimentação, o papel do descanso e da gestão do stress na redução da frequência e intensidade das crises. Além disso, é abordada a importância do acompanhamento médico regular e do contacto com profissionais de saúde sempre que necessário.
Nos últimos anos, os avanços nos tratamentos da DII têm permitido um maior controlo da doença. O desenvolvimento de terapias inovadoras, como os fármacos biológicos, tem ajudado a reduzir a inflamação intestinal e a prevenir complicações mais graves, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos doentes.
A APDI reforça a importância da informação e do apoio para quem vive com DII, sublinhando que existem recursos disponíveis para ajudar na gestão da doença. O episódio de Dar a Volta à DII pretende esclarecer dúvidas e fornecer ferramentas práticas para enfrentar os desafios impostos pela patologia, promovendo uma maior autonomia e bem-estar.
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