A ciência tem vindo a demonstrar que a saúde intestinal tem uma relação direta com a saúde mental. Estudos confirmam que o intestino é um órgão essencial na produção de neurotransmissores, como a serotonina, que influenciam o humor e o bem-estar emocional.
Para quem tem Doença Inflamatória do Intestino (DII), esta ligação é ainda mais evidente. A inflamação crónica e os sintomas associados, como dor abdominal, diarreia e fadiga, podem contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e depressão.
Além disso, o stress também pode piorar os sintomas da DII, criando um ciclo de agravamento da doença.
A gestão do stress e o acompanhamento psicológico são fundamentais para ajudar os doentes a lidar com os desafios da Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa.
Também a alimentação e a atividade física podem desempenhar um papel importante na regulação do eixo intestino-cérebro.
Outro aspeto a considerar é o impacto do sono na saúde intestinal e mental. Noites mal dormidas podem agravar os sintomas da doença e aumentar a sensação de fadiga e irritabilidade. Criar uma boa higiene de sono pode ser um dos passos para melhorar o bem-estar global de quem vive com DII. Procurar ajuda de um psicólogo é fundamental.
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