Associação Portuguesa de Fertilidade lança campanha de consignação do IRS de 2024

1 de Abril 2025

A Associação Portuguesa de Fertilidade lançou a campanha de consignação do IRS de 2024. “Quem tem filhos, entrega-se a 100%. Quem os quer ter, só precisa do seu 1%”, é o mote escolhido para sensibilizar os contribuintes para esta causa.

A iniciativa pretende apelar ao apoio à missão da Associação, de forma solidária e sem custos. O processo é simples, basta indicar o NIF 507 724 216 no quadro 11 do Modelo 3 da declaração de IRS, durante o período de entrega no Portal das Finanças, entre 1 de abril e 30 de junho.

Esta opção não altera o valor do imposto a pagar, nem o montante a receber pelo contribuinte, mas encaminha para a APFertilidade uma parte do imposto que seria a favor do Estado.

A ajuda conseguida através da consignação é fundamental para a Associação garantir a continuidade do seu trabalho, criar campanhas de sensibilização e aconselhamento, e iniciativas que ajudam quem lida com os desafios da infertilidade.

“Através do valor conseguido com a consignação do IRS, a Associação consegue estruturar e criar formas de apoio durante largos meses. A ajuda reunida tem um impacto muito significativo no trabalho que é desenvolvido para sensibilizar o Governo, grupos parlamentares e Comissão de Saúde para as fragilidades que ainda existem na procriação medicamente assistida em Portugal e que afetam a vida de milhares de pessoas”, destaca Cláudia Vieira, presidente da APFertilidade.

A responsável refere-se aos longos tempos de espera para consulta e realização de tratamentos que caracterizam o Serviço Nacional de Saúde, à ausência de centros de fertilidade públicos nas zonas do Alentejo, Algarve e Açores, à falta de dadores no Banco Público de Gâmetas, à necessidade de dotar as unidades com equipamento atualizado e mais profissionais de saúde, ou à urgência de garantir apoio psicológico para quem lida com esta doença.

Cláudia Vieira sublinha que a campanha de consignação do IRS é “uma das iniciativas mais importantes” para a Associação, dado que o suporte financeiro para a sua atividade depende essencialmente do valor das quotas pagas pelos associados. “Sem este generoso reforço, a APFertilidade ficaria impedida de disponibilizar grande parte do apoio prestado diariamente a quem conta que estejamos a seu lado na jornada para conseguirem ser mãe e pai, um objetivo único e tão necessário para ajudar a natalidade do país”.

NR/PR/HN

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