Com o aumento do diagnóstico precoce e a evolução dos tratamentos, o número de sobreviventes de cancro tem vindo a crescer. Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, existem atualmente mais de meio milhão de sobreviventes em Portugal. A oncologista Mariana Malheiro, do Hospital CUF Tejo, alerta para as consequências que podem surgir após o tratamento, incluindo sintomas depressivos, dores, fadiga e dificuldades cognitivas, que afetam a qualidade de vida dos sobreviventes. “Até 75% dos sobreviventes relatam alterações cognitivas, incluindo dificuldades de memória e concentração”, afirma a oncologista.
Madalena d’Orey, sobrevivente de cancro e membro do grupo que fundou a Unidade, destaca a importância de um acompanhamento médico especializado: “É fundamental que os médicos que nos acompanham tenham experiência no seguimento de sobreviventes, reconhecendo as sequelas físicas, emocionais e sociais do cancro”.
A nova unidade integra uma equipa multidisciplinar, incluindo profissionais de Cardio-Oncologia, Psico-Oncologia e Nutrição Oncológica, que estarão disponíveis nos hospitais CUF Descobertas e CUF Tejo, prevendo-se a expansão para o Hospital CUF Porto ainda este ano. Esta abordagem visa não apenas tratar as sequelas do cancro, mas também promover uma melhor adaptação à vida pós-tratamento.
A CUF Oncologia, a maior rede privada de cuidados oncológicos em Portugal, reafirma o seu compromisso com os doentes, oferecendo mais de 400 especialistas dedicados à prevenção, diagnóstico e tratamento da doença ao longo dos últimos 40 anos.
NR/PR/HN
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