Segundo fonte dessa estrutura do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, o novo presidente da Liga é o advogado José Carmo da Silva, que, entre outros elementos dos órgãos sociais, está acompanhado pelo seu antecessor, Edgar Alves Ferreira, na liderança da Mesa da Assembleia Geral e por Manuel Oliveira Violas na chefia do Conselho Fiscal.
A estratégia que a entidade fundada em 1993 quer concretizar ao longo dos próximos três anos envolve “um plano ambicioso” e, como adianta a mesma fonte, uma das prioridades é “o reforço do voluntariado”, já que a casa conta atualmente com a disponibilidade de apenas 27 pessoas.
A instituição com 496 associados já identificou, contudo, outros objetivos para o triénio, em concreto “o apoio à instalação do novo centro de diagnóstico no Hospital de Espinho, o alargamento das valências na área da reabilitação – com Terapia da Fala e Terapia Ocupacional – e a intensificação da relação com a comunidade através de ações solidárias, campanhas de angariação de associados e desenvolvimento de canais institucionais”.
Para a nova direção, e o que essa descreve como “uma equipa motivada”, isso permitirá prolongar um projeto solidário que, apesar de algumas dificuldades em 2024, está “profundamente enraizado na comunidade espinhense”.
“No plano financeiro, apesar de um resultado negativo de 4.555,33 euros, a direção considerou o saldo plenamente justificado face às necessidades de apoio identificadas, mantendo o rigor na gestão e a aposta na proximidade com a comunidade”, explica a fonte da LAHE.
Nesse resultado financeiro influiu a aquisição de vários equipamentos para o Serviço de Medicina Física e Reabilitação do hospital, entre os quais se incluem “um aparelho de eletro-estimulação, dois bancos rotativos, uma prótese pneumática provisória para amputados, uma ‘smart TV’ e cadeiras de rodas” – tudo para “melhorar o conforto dos utentes” e a qualidade dos serviços que lhes são prestados.
Além disso, a Liga manteve “o empréstimo de camas articuladas, poltronas reclináveis e cadeiras de rodas a doentes referenciados do concelho”, assim como o funcionamento de serviços ligados à recolha de sangue e à hospitalização domiciliária, e ainda “o apoio alimentar aos utentes das consultas externas, garantindo-lhes diariamente refeições ligeiras com meios próprios”.
lusa/HN
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