Antes de anunciar o vencedor, às 11:00 em Oslo (10:00 em Lisboa), o Comité Nobel apenas divulga o número de candidatos, que este ano é o terceiro maior de sempre: 329 candidatos ((234 indivíduos e 95 organizações).
Os nomes dos candidatos são mantidos em segredo durante 50 anos, pelo que só são conhecidos se forem divulgados por quem os propõe.
Alguns dos potenciais vencedores são repetentes nas casas de apostas, como acontece este ano com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ativista sueca pelo clima Greta Thunberg, o líder da oposição russa Alexei Navalny ou Angela Merkel, que está a terminar 16 anos à frente do Governo alemão.
Num apanhado da agência de notícias espanhola EFE sobre os favoritos nas casas de apostas, a OMS surge em destaque se a opção for a de distinguir a luta contra a Covid-19, a nova doença que matou mais de 4,8 milhões de pessoas no mundo desde o final de 2019, e que alterou o modo de vida em sociedade.
Se o Comité Nobel optar por um prémio “ambiental”, as opções incluem a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) e a sua secretária executiva, a mexicana Patricia Espinosa, além de Greta Thunberg.
A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) e o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) foram referidos como principais concorrentes pelo Conselho Norueguês para a Paz e pelo diretor do Instituto de Investigação da Paz (PRIO) em Oslo, Henrik Urdal, bem como por casas de apostas.
A lista de possíveis vencedores inclui ativistas como Svetlana Tikhanovskaya (Bielorrússia), Fawzia Koofi (Afeganistão), Nathan Law (Hong Kong), o uigur Ilham Tohti ou Lpujain al-Hatlou (Arábia Saudita).
As organizações Campanha contra os Robôs de Combate, Rede Internacional de Verificação de Factos (IFCN), Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) ou Grupo de Análise de Dados de Direitos Humanos (HRDAG) também são apontadas como possíveis vencedoras, segundo a EFE.
O laureado irá receber o prémio de dez milhões de coroas suecas (quase um milhão de euros), para além de um diploma e uma medalha.
O Prémio Nobel da Paz é entregue no dia da morte de Alfred Nobel, a 10 de dezembro, em Oslo, na Noruega.
LUSA/HN
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