Em comunicado, o ‘zoo’ Blijdorp explicou que os animais “estão em boas condições e não apresentam riscos para a saúde”, sendo esperado que a “doença seja leve”.
Com base em outros casos, como nos Estados Unidos, a condição do animal antes de ficar infetado é importante para a cura da doença, pode ler-se na nota, citada pela agência EFE.
Os animais demonstram estar mais parados, com menos apetite, com uma tosse leve e alguns apresentam problemas de estômago e intestinais, acrescentou.
O jardim zoológico do município de Roterdão garantiu ainda que “não houve riscos para os visitantes” e salientou que, em condições normais, não há contacto direto entre o público e aquelas espécies.
Os locais onde estão instalados os gorilas e leões são imediatamente fechados aos primeiros sintomas e suspeitas de covid-19 e, por isso, “os animais ficam de quarentena” e não recebem a visita do público temporariamente, para que possam descansar e recuperar.
Os tratadores e veterinários da instituição estão a monitorizar de perto a saúde destes animais, medicando-se sempre que necessário.
Ainda não se sabe ao certo como é que estes animais ficaram infetados com o novo coronavírus, embora se suspeite que um funcionário assintomático possa ter sido a causa.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, que os tratadores cumprem um protocolo especial com medidas de proteção que incluem o uso de máscaras, luvas, distanciamento de 1,5 metros, cuidados de higiene adicionais e testagem.
Estes são os primeiros casos de animais com teste positivo à covid-19 neste jardim zoológico.
A covid-19 provocou pelo menos 5.130.627 mortes em todo o mundo, entre mais de 255,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
NR/HN/LUSA
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