De acordo com o gabinete de relações públicas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), trata-se de uma mulher, que era o ferido menos grave destes três e que durante a tarde de segunda-feira foi transferida da Unidade de Cuidados Cirúrgicos Intermédios (UCCI) para a Cirurgia C.
Apesar de manter “prognóstico reservado”, a outra mulher internada está “estável e com melhorias”, tendo sido também transferida da UCCI para a Cirurgia C.
O maquinista do Alfa Pendular que na sexta-feira chocou com uma máquina que circulava na Linha do Norte mantém-se como o ferido mais grave, continuando internado na Unidade de Medicina Intensiva.
Embora não corra risco de vida, o seu estado de saúde não sofreu alterações desde segunda-feira, mantendo-se “estável, do ponto de vista hemodinâmico ventilatório, e com prognóstico reservado”.
O descarrilamento do comboio Alfa Pendular, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, com 212 passageiros, provocou na sexta-feira dois mortos, oito feridos graves e 36 feridos ligeiros.
Dos 44 feridos, quatro tiveram alta no local, 28 foram transportados para o CHUC, incluindo três crianças, e 12 foram assistidos no Hospital da Figueira da Foz.
Quase todos os feridos já tiveram alta hospitalar, à exceção dos três que permanecem internados em Coimbra.
O comboio seguia no sentido sul-norte com destino a Braga e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, perto da vila de Soure, junto à localidade de Matas.
Segundo uma nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso, o veículo de conservação de catenária, no qual seguiam duas pessoas – as duas vítimas mortais -, passou um sinal vermelho e entrou na Linha do Norte, tendo sido abalroado pelo comboio Alfa Pendular.
LUSA/HN
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