Os cálculos feitos pela Lusa basearam-se nos dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) conhecidos hoje sobre a esperança média de vida aos 65 anos, que caiu quatro meses, para 19,35 anos, no triénio de 2019 a 2021, devido à mortalidade associada à pandemia de Covid-19.
A idade legal da reforma está a subir há vários anos, associada à esperança média de vida (que tem aumentado), sendo este ano de 66 anos e seis meses. No próximo ano será de 66 anos e sete meses, mas, em 2023, deverá então recuar para 66 anos e quatro meses.
Por sua vez, o fator de sustentabilidade, que é um corte aplicado a algumas pensões antecipadas, também associado à esperança média de vida, deverá reduzir-se dos atuais 15,5% para 14,06% em 2022.
Nos últimos anos, o fator de sustentabilidade deixou de ser aplicado em algumas situações, como é o caso das pessoas que se reformam por antecipação à idade legal, mas com longas carreiras contributivas.
Além do fator de sustentabilidade, as reformas antecipadas estão ainda sujeitas a cortes de 0,5% por cada mês de antecipação face à idade legal de reforma ou face à idade pessoal.
LUSA/HN
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