Portugal com quase 130 novos internamentos, 32.758 contágios e 44 mortes

24 de Janeiro 2022

Portugal registou 32.758 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 44 mortes associadas à Covid-19 e um novo aumento dos internamentos, indicam os números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico diário da DGS regista um crescimento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 2.348 internamentos, mais 129 do que no domingo, 172 dos quais em unidades de cuidados intensivos, mais 12 nas últimas 24 horas.

Não havia tantos doentes internados em enfermaria desde 26 de fevereiro de 2021, dia em que estavam nos hospitais portugueses 2.404 pessoas por Covid-19.

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 509.628, mais 19.839 do que no domingo, e recuperaram da doença 12.875 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.725.342.

No total, entre casos ativos e contactos em vigilância, estão hoje em Portugal mais de um milhão de pessoas (1.010.747), o equivalente a cerca de 10% da população portuguesa.

Das 44 mortes, 16 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 12 no Norte, nove no Centro, duas no Alentejo, três no Algarve e duas na Madeira.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 21.037 novos casos de infeção – contabilizaram-se 11.721 novos casos em 24 de janeiro de 2021.

Nesta comparação, o número de internamentos é hoje inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 6.117 pessoas, 742 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 275 mortes nas 24 horas anteriores).

O Norte é a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 15.920, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (9.674), o Centro (4.003), a Madeira (968), o Algarve (889), o Alentejo (666) e os Açores (638).

Segundo os dados da DGS, 30 dos 44 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, sete da faixa etária entre os 70 e 79 anos, quatro entre os 60 e 69 anos e três entre os 50 e 59 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.688), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.259) e entre os 60 e os 69 anos (1.805).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 856.784 casos e 8.274 mortes.

Na região Norte registaram-se 851.367 infeções e 5.954 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 304.478 infeções e 3.449 mortes.

O Algarve totaliza 86.313 contágios e 616 óbitos e o Alentejo soma 74.167 casos e 1.110 mortos por Covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 57.115 infeções e 154 mortes e o arquipélago dos Açores 24.359 casos e 56 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.613 pessoas, 10.313 homens e 9.300 mulheres.

Já foram contabilizados 2.254.583 casos de infeção, dos quais 1.057.926 homens, 1.194.419 mulheres e 2.238 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A Covid-19 provocou 5.593.747 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.613 pessoas e foram contabilizados 2.254.583 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

LUSA/HN

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