Segundo o MAI, até ao meio-dia já tinham votado 23,27% dos eleitores inscritos, ou mais de 2,5 milhões de pessoas.
Nas últimas eleições legislativas, realizadas em 06 de outubro de 2019, antes da pandemia, tinham votado mais de 4,17 milhões de pessoas até às 16:00, representando 38,59% dos eleitores então inscritos.
Já nas eleições autárquicas de 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas até às 16:00 situava-se em 42,34%, segundo dados do MAI.
Fonte da Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse à Lusa que as eleições de hoje estão a decorrer com normalidade e serenidade, sem incidentes.
As assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 08:00 de hoje em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00.
Nos Açores, as mesas de voto abriram e vão encerrar uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Podem votar para as eleições antecipadas de hoje 10.820.337 eleitores, mais 9.808 do que nas anteriores legislativas, em 2019.
Tendo em conta a atual situação da pandemia, em que mais de um milhão de pessoas estão em isolamento obrigatório devido à covid-19, o Governo decidiu que estes eleitores podem votar presencialmente e recomendou que o façam num período específico, entre as 18:00 e as 19:00.
Para garantir a segurança sanitária do ato eleitoral e de todos os envolvidos, a Administração Eleitoral tomou várias medidas, “como a redução do número de eleitores inscritos por cada secção de voto para 750, e distribuiu mais de 100 toneladas de material sanitário pelas 308 câmaras municipais entre máscaras FP2 e cirúrgicas (25 por cada secção de voto), álcool gel (seis embalagens por cada secção de voto), batas, luvas e viseiras”.
Concorrem a estas legislativas antecipadas 21 forças políticas, o mesmo número do que em 2019, mas apenas 13 concorrem em todos os círculos eleitorais.
No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional.
A legislatura atual, que terminaria apenas em 2023, foi interrompida depois do ‘chumbo’ do Orçamento do Estado para 2022 ter gerado uma crise política que levou à dissolução do parlamento e à convocação de eleições antecipadas.
LUSA/HN
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