A campanha vai abranger um total de 450 mil animais nas províncias de Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Inhambane e Gaza, segundo fonte da Direção Nacional de Desenvolvimento Pecuário, citada hoje pelo diário Notícias.
A campanha, que vai levar pelo menos dois anos, deverá abranger também bovinos que estejam dentro de um raio de 20 quilómetros das áreas de conservação ou na região fronteiriça com a África do Sul, Maláui e Zimbabué.
“A aquisição de vacinas já está em curso”, revelou a fonte da Direção Nacional de Desenvolvimento Pecuário.
Nas últimas semanas, as autoridades em Maputo decidiram proibir o transporte e a concentração de gado para quaisquer fins após o registo de casos de febre aftosa em Magude.
Em 2019, mais de 450 mil animais foram vacinados, no âmbito das medidas preventivas de proteção do gado bovino contra uma eventual ocorrência da febre.
A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa para os ruminantes e suínos, causada por sete serótipos do vírus do género “Aphtovirus”.
A febre afeta a produção animal, mas não tem repercussões na saúde pública e é endémica em vários pontos do mundo, nomeadamente no Médio Oriente, África, Ásia e América Central e do Sul.
LUSA/HN
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