O porta-voz da polícia de Cabul, Khalid Zadran, indicou numa mensagem publicada na rede social Twitter que o ataque foi causado por explosivos colocados num automóvel no norte da capital.
Até ao momento, nenhum grupo reivindicou o ataque.
A explosão de domingo segue-se a um ataque a um templo sikh em Cabul, no sábado, que matou pelo menos duas pessoas.
Cerca de 200 sikhs vivem atualmente no Afeganistão, um país quase inteiramente muçulmano, cuja comunidade sikh chegou a atingir cerca de meio milhão na década de 1970.
A comunidade afegã sikh tem sido alvo de vários ataques nos últimos anos.
A organização extremista armada Estado Islâmico já havia atacado a minoria sikh num ataque suicida em julho de 2018 em Jalalabad, no leste do país, que matou 19 pessoas.
Embora o número de ataques tenha diminuído no país desde que os talibãs tomaram o poder, em agosto de 2021, ocorreram uma série de atentados à bomba, no final de abril e de maio, nos quais morreram dezenas de pessoas.
A maioria foi reivindicada pelo Estado Islâmico.
Os talibãs têm intensificado os ataques contra o grupo extremista, sobretudo na província oriental de Nangarhar, na sequência dos quais prenderam centenas de pessoas.
Os talibãs afirmam que nos últimos meses derrotaram o Estado Islâmico, mas os analistas acreditam que a organização continua a ser o principal desafio de segurança para o novo regime afegão.
LUSA/HN
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