ANTEM repudia caso de idosa de 83 anos que esperou mais de uma hora por uma ambulância

22 de Julho 2022

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) considerou esta sexta-feira “intolerável” o caso de uma a uma idosa de 83 anos que ficou mais de uma hora à espera de uma ambulância, em Lisboa, após sofrer uma queda.  

O caso foi divulgado nas redes sociais esta terça-feira. O relato partilhado denuncia que “uma senhora de 83 caiu e ficou estendida no chão, de bruços, a sangrar da cabeça”, sendo obrigada a esperar mais de uma hora por uma ambulância.

Em comunicado, a ANTEM considerou “intoler

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) considerou esta sexta-feira “intolerável” o caso de uma a uma idosa de 83 anos que ficou mais de uma hora à espera de uma ambulância, em Lisboa, após sofrer uma queda.

O caso foi divulgado nas redes sociais esta terça-feira. O relato partilhado denuncia que “uma senhora de 83 caiu e ficou estendida no chão, de bruços, a sangrar da cabeça”, sendo obrigada a esperar mais de uma hora por uma ambulância.

Em comunicado, a ANTEM considerou “intolerável que alguém fique deitado no chão durante 1 hora e 15 minutos sem qualquer cuidado de Emergência Médica, violando todas as boas práticas.”

“É intolerável que estes eventos adversos sejam constantes e, que não sejam assacadas qualquer tipo de responsabilidades, o que vem a potenciar o agravamento da falta de condições já subtraídas dos Serviços Médicos de Emergência em Portugal, um serviço surrealista, desigual sobretudo nas regiões mais desfavorecidas e, com modelos de formação que se afiguram ultrapassados, formação essa que é a essência para a prestação dos cuidados de emergência médica”, apontam.

A Associação mostrou-se preocupada com “este tipo de situações que claramente comprometem a saúde e bem-estar dos portugueses, aumentando a morbilidade e a mortalidade, conforme já temos vindo a alertar, para estes lamentáveis eventos que não se afiguram pontuais.”

ável que alguém fique deitado no chão durante 1 hora e 15 minutos sem qualquer cuidado de Emergência Médica, violando todas as boas práticas.”

“É intolerável que estes eventos adversos sejam constantes e, que não sejam assacadas qualquer tipo de responsabilidades, o que vem a potenciar o agravamento da falta de condições já subtraídas dos Serviços Médicos de Emergência em Portugal, um serviço surrealista, desigual sobretudo nas regiões mais desfavorecidas e, com modelos de formação que se afiguram ultrapassados, formação essa que é a essência para a prestação dos cuidados de emergência médica”, apontam.

A Associação mostrou-se preocupada com “este tipo de situações que claramente comprometem a saúde e bem-estar dos portugueses, aumentando a morbilidade e a mortalidade, conforme já temos vindo a alertar, para estes lamentáveis eventos que não se afiguram pontuais.”

PR/HN/VC

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