Governo da Madeira adjudicou 2.ª fase do novo hospital por cerca de 75 ME

9 de Setembro 2022

O Conselho do Governo Regional decidiu na quinta-feira adjudicar a segunda fase da empreitada do novo Hospital da Madeira por cerca de 75 milhões de euros, com um prazo de execução de 720 dias, anunciou a presidência do executivo insular.

O texto das conclusões da reunião semanal do Conselho do Governo Regional da Madeira adianta que a 2.ª fase do Hospital Central e Universitário da Madeira, que diz respeito às estruturas e espaços exteriores, foi adjudicada à proposta apresentada pelo agrupamento Tecnovia Madeira, Sociedade de Empreitadas / AFAVIAS – Engenharia e Construções/ SOCICORREIA – ENGENHARIA, / RIM – Engenhara e Construções.

O documento refere que o “preço contratual de é de 74.698.447,25 euros e tem o “prazo de execução de 720 dias”.

Em 01 de setembro, o secretário dos Equipamentos e Infraestruturas do executivo madeirense, Pedro Fino, havia anunciado que esta segunda fase do projeto seria adjudicada ainda este mês, tendo um prazo de execução de dois anos.

O governante explicou que esta fase dizia respeito a trabalhos de estrutura de betão armado, alvenarias e arranjos exteriores que deveriam ter início “ainda este ano”.

Pedro Fino salientou que o processo de adjudicação tem de ser avaliado pelo Tribunal de Contas, perspetivando que os trabalhos tenham início em novembro deste ano.

Segundo o responsável, este projeto está a decorrer de acordo com “aquilo que está programado e planeado na obra do novo hospital, excetuando aquela parcela que se encontra bloqueada ainda”.

Em causa estão os ex-proprietários de quatro moradias construídas num terreno comum com cerca de seis mil metros quadrados, que não concordam com o montante da expropriação, estabelecido em cerca de 1,4 milhões de euros.

Em 17 de junho, a Direção do Património da Madeira indicou que a região é a “legítima proprietária” desta parcela de terreno na área onde está a ser construído o novo hospital do arquipélago, cujos anteriores proprietários se recusam a desocupar.

“Neste momento, a parcela é indispensável à continuidade dos trabalhos”, disse a diretora regional, Élia Ribeiro, em declarações à comunicação social no local, explicando que o impasse resulta do facto de os expropriados não estarem de acordo em desocupar o terreno.

A obra do novo Hospital Central e Universitário da Madeira está orçada em cerca de 340 milhões de euros e o Governo da República assegura o cofinanciamento em 50% da construção, fiscalização da empreitada e aquisição de equipamento médico e hospitalar.

A nova unidade hospitalar, localizada na freguesia de São Martinho, nos arredores do Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, 11 salas de cirurgia, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.

O projeto integra também um hospital de dia oncológico pediátrico.

Em maio de 2021, quando começaram os trabalhos de terraplanagem, o Governo Regional (PSD/CDS-PP) anunciou ter gastado 26 milhões de euros em expropriações de parcelas.

LUSA/HN

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