As vítimas que morreram chegaram ao centro de tratamento de Cóbue, transferidos da aldeia de Ngofi, apresentando diarreias agudas e vómitos, segundo o médico-chefe da província de Niassa, Narciso Rondinho, citado pelo diário Notícias.
Sem avançar datas, o responsável referiu que o centro de tratamento de doenças diarreicas no posto administrativo de Cóbue foi criado após a eclosão do surto de cólera na região.
O médico-chefe de Niassa referiu ainda que aquando da eclosão da doença, pelo menos 70 pessoas foram internadas naquele centro, das quais 63 receberam alta hospitalar.
Entretano, as autoridades de saúde na província de Manica, no centro de Moçambique, registaram uma morte e suspeitam que tenha sido causada por cólera.
“Colheram-se amostras dos casos registados e foram enviados para o Hospital Provincial de Chimoio”, disse Moacite Ibo, chefe de saúde pública em Manica.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida – sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.
LUSA/HN
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