Cada vez se torna mais provável que nos cruzemos na rua com uma pessoa que já realizou algum tipo de tratamento de medicina estética com um material de preenchimento. Por vezes exagerado e facilmente identificável, mas muitas vezes indetetável, conferindo apenas um aspeto mais fresco e harmonioso.
A injeção de substâncias de preenchimento facial é um dos procedimentos de medicina estética mais demandados, quer na perspetiva de antienvelhecimento, quer na abordagem de algumas problemáticas concretas na face.
É um procedimento rápido, realizado em ambulatório e que permite abordar vários aspetos associados ao envelhecimento natural da face como sombras, sulcos ou rugas bem como permite melhorar também determinadas características faciais como os lábios, o nariz, as maçãs do rosto, as olheiras, a definição da linha mandibular, entre outros…
Existem vários tipos de implantes faciais, que apresentam na sua composição diferentes substâncias químicas, sendo que o ácido hialurónico é o mais frequente. E o que é o ácido hialurónico?
Esta substância trata-se de um polissacárido naturalmente presente na pele e noutros tecidos do corpo humano cuja principal característica é a capacidade de reter grandes quantidades de água. É um produto altamente compatível com o nosso organismo, reabsorvível e com uma duração variável de entre 8 a 24 meses, dependendo do tipo de ácido hialurónico utilizado e da zona onde foi aplicado. Este material apresenta ainda um “antídoto”, capaz de o eliminar em caso de necessidade, o que confere também muita segurança à sua utilização.
Por ser um tipo de procedimento cada vez mais procurado, existem já no mercado várias marcas diferentes de ácido hialurónico, pelo que é que enorme importância garantir que é aplicado um produto de um laboratório de confiança, com evidencia científica que suporte a sua utilização. Deverá também ser evidentemente aplicado única e exclusivamente por médicos, dado o risco associado a este tipo de procedimentos quando a técnica não é adequada.
Cada tratamento de medicina estética deve ser realizado segundo um plano individualizado, em que a avaliação das características do paciente, a análise dos objetivos pretendidos e a seleção do tratamento mais adequado requer um amplo conhecimento da área.
Dito isto, é muito bom vivermos numa época em que podemos melhorar certos aspetos da nossa aparência que nos provocam mais inseguranças, com relativa facilidade e segurança. Hoje em dia já não se trata de modificar ou alterar a fisionomia mas sim de potenciar alguns traços mais desejados e trazer frescura e harmonia ao aspeto geral físico da pessoa.
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