A comparticipação universal a 50% do custo total deste tratamento em Portugal data de 19/03/1981, e, “de forma absolutamente inexplicável”, essa comparticipação foi revogada em 09/08/2011, explica a direção desta sociedade científica. “Ao contrário de muitos outros países da União Europeia, Portugal mantém uma política de não comparticipação da imunoterapia específica com alergénios, limitando o acesso dos doentes a este tipo de tratamentos”, frisa o comunicado de imprensa.
Perante isto, a SPAIC apela à assinatura e divulgação da petição, junto de todos aqueles que se queiram unir “a esta situação que gera incredulidade, tanto do ponto de vista clínico, como do ponto de vista da economia da saúde em Portugal”.
A imunoterapia específica com alergénios reduz a sintomatologia, melhora a qualidade de vida, previne a progressão e a gravidade da doença, impede a sucessiva associação a outras doenças alérgicas e reduz a necessidade de medicação crónica, com naturais implicações nos custos diretos (medicação, consultas, episódios de urgência, internamentos, entre outros) e indiretos (absentismo e rendimento escolar ou laboral). Para além disso, em alguns doentes com formas graves de anafilaxia (reação alérgica grave) com risco de vida, a imunoterapia específica pode ser curativa, explica a SPAIC.
PR/HN/RA
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