Publicadas no European Journal of Anaesthesiology, estas guidelines foram apresentadas neste mês de junho, durante o Congresso Euroanaesthesia, da European Society of Anaesthesiology and Intensive Care (ESAIC).
As Guidelines aplicam-se à utilização daquele biomarcadores isoladamente no pré e/ou ao pós-operatório para avaliação do risco e prognóstico, destinando-se nomeadamente a anestesistas, cirurgiões, cardiologistas, intensivistas e geriatras).
Embora considerem que as troponinas cardíacas (cTn) não devem ser usadas isoladamente na rotina para guiar as decisões clínicas, os especialistas admitem que podem ser usadas para ajudar a avaliar o risco de eventos adversos, em particular a mortalidade a 30 dias, para informar os doentes e para orientar a decisão conjunta. O uso sistemático de peptídeos natriuréticos tipo B (PNs do tipo B) também não é aconselhado por rotina.
“Embora haja poucos dados sobre os biomarcadores, a evidência aponta para um papel importante para a cTn e as PNs do tipo B no prognóstico e predição de mortalidade em curto prazo”, explicam os autores.
Além disso, “medir estes biomarcadores pode ser relevante para melhorar os resultados. Para os centros que pensam em implementar tais estratégias, recomendamos o envolvimento de uma equipa multidisciplinar”.
FMUP
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