A psicóloga Joana Pais, em entrevista a Marina Caldas, frisou a importância do acompanhamento do médico gastroenterologista na Doença Inflamatória do Intestino (DII).
“Todos nós, que temos um acompanhamento médico regular, devíamos ter uma preparação intuitiva para questionar o médico acerca das nossas dúvidas. No entanto, quando se vive com uma doença crónica, no momento de diagnóstico de uma DII, surgem imensas preocupações, dúvidas e medos que acabam por assoberbar a pessoa, devido a essa nova condição que tem de integrar na sua vida”, disse.
A psicóloga frisou ainda que as consultas agendadas devem funcionar como um espaço “seguro” para as pessoas que vivem com a doença.
Save & Exit “As consultas programadas implicam um acompanhamento especializado e vão proporcionar, a cada pessoa, um espaço seguro para que ela possa esclarecer todas as dúvidas e medos, para que seja orientada no caminho da gestão da sua patologia de uma forma mais positiva”, realçou.
Joana Pais adiantou que, na conversa com o especialista de DII e com o enfermeiro, cada pessoa com DII partilhe abertamente as preocupações e queixas mais persistentes. “É importante nas consultas programadas que os momentos que antecedem a consulta sejam momentos de introspeção para que cada um perceba as mudanças ambientais, nos sintomas, na alimentação, na rotina que considere importantes serem transmitidos ao profissional de saúde, para que a adaptação ao tratamento seja a mais adequada”, concluiu.
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PR/HN
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