A APDPI foi criada com o objetivo de ajudar os doentes, mas também de auxiliar os cuidadores informais, que apoiam diariamente as pessoas que vivem com disfunção pélvica e incontinência, tanto urinária como fecal.
Composta por uma equipa multidisciplinar, a associação sem fins lucrativos pretende “promover e divulgar informação fidedigna sobre a disfunção pélvica, bem como promover e fomentar o convívio e partilha de experiências entre os doentes.”
“Na APDPI o foco do nosso trabalho são as pessoas e não as doenças. Para tal, pretendemos desenvolver um trabalho sério, humanizado e que seja realizado da forma mais natural possível”, sublinha a presidente da APDPI, Joana Oliveira.
Em Portugal, estima-se que mais de 600 mil pessoas sejam diagnosticadas com incontinência urinária, existindo uma tendência para o aumento deste número com o avançar da idade. Ainda que menos falada, a incontinência fecal afeta cerca de 10% da população adulta portuguesa e encerra muitos tabus.
As mulheres em idade adulta, são um dos grupos mais afetados para disfunção pélvica, estimando-se que 19% sofrem de dor pélvica crónica.
Como forma de combater o estigma social que muitas vezes está associado a estas patologias, a APDPI promete ser um espaço no qual os doentes se sintam acolhidos e compreendidos. A associação compromete-se a dinamizar diversas ações de formação, de esclarecimento e de bem-estar social para todos os associados.
A APDPI também pretende ser uma ajuda para os cuidadores informais e, nesse sentido, tem como objetivo complementar a prestação de apoio domiciliário aos doentes que apresentem um diagnostico de disfunção pélvica ou incontinência.
PR/HN
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