Caso de sarampo na Madeira é de mulher estrangeira não vacinada que está estável

1 de Março 2024

O caso de sarampo detetado na Madeira é de uma mulher estrangeira não vacinada, que está “estável e fora do risco de contágio”, indicou esta sexta-feira a Autoridade de Saúde Regional.

Em comunicado é referido que a mulher está a ser acompanhada pela Autoridade de Saúde Regional, “tendo sido tomadas todas as medidas indicadas para o controlo da infeção”.

“A doente está estável e fora do risco de contágio”, sublinha a Autoridade de Saúde Regional, acrescentando que, neste momento, “não estão identificados outros casos suspeitos de sarampo” na Madeira.

No comunicado, a Autoridade de Saúde Regional relembra que a região apresenta “elevadas coberturas vacinais contra o sarampo” e exemplifica que, em 2022, a cobertura foi de 99% em crianças que completaram 2 anos.

Ainda de acordo com a nota, mulher a quem foi diagnosticado sarampo “tem estado em circulação, com história de viagem recente à Região Autónoma dos Açores”.

O caso foi confirmado laboratorialmente em 29 de fevereiro no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), desde 11 de janeiro foram registados 12 caso de sarampo em Portugal.

Ao todo, desde esta data, foram confirmados cinco casos de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Norte e um na Região Autónoma da Madeira.

O primeiro caso confirmado foi o de um bebé de 20 meses não residente em Portugal e não vacinado.

O ressurgimento do sarampo, uma doença contagiosa de origem viral, que pode ser fatal, é atribuído pela Organização Mundial da Saúde à baixa cobertura vacinal durante a pandemia da covid-19.

LUSA/HN

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