“À semelhança de outras instituições, ainda não terminámos a trabalho de identificação dos profissionais que transitarão para a carreira de técnico auxiliar de saúde (TAS)”, informou a Unidade de Saúde Local (ULS) Cova da Beira, em declarações à agência Lusa, através do Serviço de Comunicação.
Segundo a instituição, devem ser sinalizados os trabalhadores que, no período normal de trabalho, com “regularidade e permanência”, exerçam as funções definidas na nova carreira de TAS.
O organismo adiantou que foi enviado para todos os serviços “o catálogo de funções constantes na nova carreira”, para que sejam identificadas as funções atualmente exercidas pelos atuais assistentes operacionais (AO) e que possam deixar de ser executadas pelos técnicos auxiliares de saúde.
“Encontramo-nos, neste momento, a efetuar uma listagem com as funções que deixarão de ser exercidas, para calcular quantos TAS e quantos AO serão necessários nos serviços, para que nenhuma função possa ser descontinuada, em prejuízo do funcionamento dos serviços”, explicou a ULSCB.
Os trabalhadores manifestaram-se ontem em frente ao Hospital da Covilhã, por a sua categoria profissional não ter sido ainda atualizada, e criticaram a administração por não ter dado qualquer justificação.
Os profissionais do setor fizeram uma greve de duas horas, entre as 15:00 e as 17:00, por o seu recibo de vencimento não ter refletido a alteração e por não ter sido divulgada a lista com os nomes dos trabalhadores que passam a integrar a carreira de TAS.
Segundo a responsável do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas Cristina Hipólito, o decreto foi publicado em 22 de dezembro do ano passado e a elaboração das listas nominativas de transição para a carreira especial deviam ter sido conhecidas até 15 de janeiro, o que não se verificou, referiu.
Cristina Hipólito lamentou a situação “de incumprimento” e a ausência de qualquer resposta por parte do conselho de administração ao pedido de esclarecimento, quer dos trabalhadores, quer da estrutura sindical, relatou.
“Há prazos que não foram cumpridos”, salientou a sindicalista, que classificou a situação como “bizarra” e frisou que “não é normal” este procedimento.
A sindicalista disse que na ULS Cova da Beira estão cerca de 300 pessoas nesta situação.
Cristina Hipólito sustentou que “o decreto era claro, tinha prazos”, e censurou não ter obtido resposta da ULS Cova da Beira nem ter qualquer indicação de quando a situação será regularizada.
LUSA/HN
Este sindicato que vem agora defender estes profissionais, esqueceram-se de referir que para eles um técnico auxiliar de saúde, pode ser qualquer um assistente operacional, esteja no serviço que estiver, ou seja nenhuma distinção e valorização pelos que tem a responsabilidade de estar diretamente a lidar com vidas humanas, além da penosidade da profissão, nem lhes interessa que a carreira seja do grau de complexidade dois, pois a formação destes profissionais a nível académica é de grau 4. Para os responsáveis deste sindicato um motorista pode ser TAS, um AO do armazém pode ser TAS, etc, etc, É por este tipo de sindicalismo que temos, que estamos como estamos, pois os mesmos estão enquadrados no sistema!!