A MSF acrescentou que a unidade hospitalar se confronta com uma acentuada falta de combustível.
“O hospital Nasser é o último hospital de atendimento do sul da Faixa de Gaza, depois do encerramento do hospital Europeu, devido a novas ordens de retirada e corre o risco de se ver transbordado pela afluência massiva de feridos e doentes”, alertou a MSF, em comunicado.
As equipas da MSF que trabalham no hospital confrontam-se com uma grave carência de medicamentos e material médico e os doentes correm o risco de não terem cuidados vitais.
O exército israelita emitiu na segunda-feira novas ordens de retirada de vários bairros de Khan Younis, forçando a deslocação de 250 mil pessoas, muitas das quais já deslocadas de Rafah, incluindo os doentes e pessoal médico do hospital Europeo, siyado na zoina em causa.
Muitos dos doentes do Europeu tiveram de percorrer, a pé, mais de 10 quilómetros, para encontrar refúgio no Nasser.
Enquanto os doentes se acumulam no chão e nas escadas e faltam medicamentos e material médico, os israelitas negaram, em 03 de julho, a entrada na Faixa de Gaza a camiões que transportavam fornecimentos da MSF, a qual denunciou que não tem podido introduzir material no território desde finais de abril.
LUSA/HN
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