Mpox: Angola regista primeiro caso, na província de Luanda

16 de Novembro 2024

O Ministério da Saúde de Angola confirmou hoje o registo do primeiro caso de Mpox no país, uma mulher congolesa que foi isolada, juntamente com pessoas próximas, nas instalações do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP).

De acordo com comunicado de imprensa do Ministério da Saúde, o caso foi confirmado na província de Luanda, num indivíduo do sexo feminino, de 28 anos, de nacionalidade congolesa.

A nota avança que estão em curso, para a proteção da população, medidas de desinfeção de áreas contaminadas, identificação e rastreamento de contactos, bem como investigação epidemiológica aprofundada.

Esta doença, também conhecida como ‘Monkeypox’, manifesta-se através de febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, aumento dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas generalizadas (manchas, lesões ou bolhas na pele) ou lesões nas mucosas.

O período de incubação da doença varia de 5 a 21 dias.

A doença transmite-se de pessoa para pessoa, por contacto próximo com secreções, por contacto com as lesões da pele de uma pessoa infetada ou com objetos e superfícies contaminadas.

As autoridades de saúde angolanas recomendam à população que adote e reforce as medidas de prevenção para reduzir o risco de transmissão desta doença, reforçando as práticas de higiene, designadamente a lavagem frequente das mãos e o uso de desinfetantes em áreas públicas e residências.

À população é também recomendado evitar o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas da doença, bem como com materiais e utensílios por elas usados, utilizar equipamento de proteção individual, como máscaras e luvas, para pessoas com contacto próximo com casos confirmados ou suspeitos.

“Em caso de se detetar algum dos sintomas acima referenciados, as pessoas devem dirigir-se imediatamente à unidade de saúde mais próxima”, apela ainda o Ministério da Saúde, garantindo “o compromisso de informar sobre a situação epidemiológica desta doença” e apelando à sociedade “que mantenha a calma, a serenidade”.

NR/HN/Lusa

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