A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra atingiu um marco significativo em 2024, ultrapassando os 5.000 nascimentos num único ano, um feito que não ocorria desde 2012. O bebé número 5.000, uma menina chamada Hannah, nasceu na Maternidade Daniel de Matos no dia 20 de dezembro, às 01:07, pesando 3,535 kg e medindo 50 centímetros.
Hannah é a terceira filha de Maria Juliana, residente em Coimbra, que expressou sua alegria por ter dado à luz o bebé número 5.000, considerando-o “muito especial” e “uma história bonita para lhe contar um dia”. A mãe, que já tem um menino e uma menina, revelou o desejo de ter mais filhos no futuro.
Teresa Almeida Santos, Diretora do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia, Reprodução e Neonatologia, destacou que este número reflete um ano de intenso trabalho de todas as equipas de ambas as maternidades da ULS de Coimbra. Ela enfatizou o compromisso contínuo em ajudar as mães a terem seus bebés com saúde, de forma feliz e bem acompanhada, vendo este marco como um sinal de esperança.
Alexandre Lourenço, Presidente do Conselho de Administração da ULS de Coimbra, ressaltou que, apesar de ser a unidade com o maior número de partos, a instituição mantém uma taxa de cesarianas de apenas 27%, o melhor resultado nacional para uma maternidade diferenciada. Ele elogiou a qualidade das equipas de saúde e expressou orgulho pela capacidade da ULS de Coimbra em responder às necessidades das mulheres de várias partes do país, mesmo diante dos desafios enfrentados pela obstetrícia na região e no país.
No momento do anúncio, a ULS de Coimbra já havia ultrapassado os 5.040 nascimentos em 2024, demonstrando um crescimento contínuo e significativo. Este aumento no número de nascimentos é particularmente notável considerando os desafios recentes enfrentados pelo setor de saúde, incluindo o encerramento de algumas maternidades em outras regiões.
O sucesso da ULS de Coimbra em 2024 não só reflete a qualidade e dedicação dos profissionais de saúde, mas também reafirma a importância e a resiliência do Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Este marco serve como um testemunho do compromisso contínuo com a saúde materno-infantil e como um sinal positivo para o futuro demográfico da região e do país.
PR/HN/NB
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