A APLar consiste numa equipa multidisciplinar formada pelo ACES Douro Sul, que foi criada para acompanhar os lares no contexto de pandemia, realizando visitas às estruturas, identificando as não conformidades, avaliando as necessidades e apresentando recomendações, com o intuito de reduzir o impacto da Covid-19 nos utentes e profissionais de saúde.
Desta equipa fazem parte médicos especializados em Saúde Pública, enfermeiros especializados em saúde comunitária, técnicos de saúde ambiental, entre outros profissionais.
A APLar já interveio em 36 lares de oito concelhos no distrito de Viseu e prestou cuidados a 1.600 utentes recorrendo a 1.169 profissionais integrantes das suas equipas.
A equipa da APLar realizou ainda formações em áreas como procedimentos básicos de organização das estruturas, utilização de equipamentos de proteção individual, cumprimento da etiqueta respiratória e higienização dos espaços e equipamentos.
“Esta é uma edição muito especial, num contexto muito diferente, mas que não se poderia deixar de se realizar. Tal como nos anos anteriores, não poderíamos deixar de premiar o que de melhor se faz em Portugal”, afirmou Alexandre Lourenço, presidente da APAH, na reunião final do Prémio Healthcare Excellence.
“Os oito projetos finalistas apresentados mostram como na adversidade surgem as melhores ideias. Ideias que nasceram de uma situação de emergência, para dar resposta à pandemia, mas que nos fazem também pensar, a médio e longo prazo, no futuro da Saúde”, acrecentou Antonio Della Croce, diretor-geral da AbbVie em Portugal.
A 7ª edição do Prémio Healthcare Excellence recebeu um total de 70 candidaturas. Entre os finalistas estiveram também projetos de outras organizações de saúde: Hospital Garcia de Orta, Centro Hospitalar e Psiquiátrico de Lisboa, Health Cluster Portugal, Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla e Hospital da Senhora da Oliveira.
Segundo a organização, além da qualidade da apresentação final, a inovação e a replicabilidade em outras instituições de saúde foram também critérios de avaliação. A decisão ficou a cargo do júri presidido por Delfim Rodrigues, vice-presidente da APAH, e que integrou Dulce Salzedas, jornalista da SIC, Ricardo Mestre, vogal do da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP).
PR/HN/João Marques
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