A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) anunciou a abertura das candidaturas para o Prémio de Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva, uma iniciativa que visa reconhecer a excelência na investigação em risco cardiovascular em Portugal. O prémio, no valor de 5000 euros, conta com o apoio da Bayer e homenageia o legado do Dr. Pedro Marques da Silva, uma figura proeminente na medicina cardiovascular portuguesa.
As candidaturas para esta edição do prémio estarão abertas até 31 de março de 2025, devendo ser submetidas através do e-mail secretariado@spmi.pt. Os trabalhos a concurso devem ser investigações originais na área do risco cardiovascular, abordando temas relevantes para a prevenção, diagnóstico e tratamento, ou apresentando abordagens integradas para melhorar a saúde cardiovascular e a qualidade de vida dos doentes.
Um júri independente, composto por cinco especialistas em cardiologia e medicina interna, avaliará os trabalhos submetidos. Três membros do júri serão nomeados pela Direção da SPMI e dois pelo Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular (NEPRV). Os critérios de avaliação incluirão originalidade, relevância científica, metodologia e potencial impacto na prática clínica
Esta iniciativa reforça o compromisso da SPMI com a promoção da investigação científica e o desenvolvimento de novas estratégias para a prevenção e controlo do risco cardiovascular, uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em Portugal. A escolha do nome do Dr. Pedro Marques da Silva para o prémio sublinha a importância do seu contributo para o avanço do conhecimento nesta área crucial da saúde.
A Bayer, empresa que apoia o prémio, tem uma longa tradição no campo das patologias cardiovasculares. Há várias décadas que a empresa se dedica à investigação e desenvolvimento de medicamentos inovadores para a prevenção e tratamento de diversas doenças cardiovasculares, incluindo doença renal crónica associada à diabetes tipo 2, doença coronária, enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, fibrilhação auricular, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
Este prémio surge num contexto em que as doenças cardiovasculares continuam a ser uma preocupação significativa em Portugal. Um estudo recente realizado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia revelou lacunas no conhecimento dos portugueses sobre fatores de risco cardiovascular, destacando a importância de iniciativas que promovam a investigação e a educação nesta área.
PR/HN/MM
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