Em comunicado, a FNAM denuncia que o colapso dos sistemas de comunicação, incluindo falhas nas chamadas para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), expôs a fragilidade das infraestruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A federação acusa a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, de responsabilidade política pela situação, apontando para “linhas telefónicas obsoletas e ineficazes” e para a falta de resposta a sucessivos alertas que vinham sendo feitos.
Durante a crise, os profissionais de saúde — médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais — asseguraram, “com meios reduzidos e sob enorme pressão”, a continuidade dos cuidados urgentes e emergentes. A FNAM enalteceu o empenho demonstrado, mas considerou “inaceitável” que, em pleno ano de 2025, o SNS continue a depender de sistemas ultrapassados, colocando em risco vidas humanas e deteriorando a confiança da população no serviço público.
A FNAM exige agora responsabilidades políticas e a implementação de medidas urgentes que garantam a segurança dos doentes e condições dignas para os profissionais de saúde. “A saúde pública exige respeito, investimento e liderança competente — valores que, infelizmente, têm estado ausentes na atual governação”, sublinha a FNAM.
LUSA/HN
0 Comments