Lisboa, 29 abr 2020 (Lusa) – O presidente do PSD afirmou hoje que aquilo que o Governo tem desenhado para a primeira fase do período pós-estado de emergência é que abram “lojas de rua de tamanho mais reduzido”, estando os restaurantes para já excluídos.
No final de cerca de duas horas de reunião com primeiro-ministro, António Costa – que hoje está a receber todos os partidos com assento parlamentar para uma ronda de audições sobre o calendário e plano de retoma devido à pandemia de covid-19 – Rui Rio foi questionado sobre qual o plano do executivo.
“Não me compete a mim dizer aquilo que o Governo vai fazer nem me compete a mim dizer tudo aquilo que lá dentro o Governo nos disse, até porque o Governo ouviu o PSD, nós fizemos as nossas sugestões também relativamente à forma como as coisas podem abrir, e vai ouvir agora sugestões dos outros partidos e depois há de haver um modelo final e nesse é que depois havemos de dar a nossa opinião”, começou por referir.
O líder do PSD adiantou que aquilo que “grosso modo está desenhado é abrirem agora algumas lojas de rua de tamanho mais reduzido”, mas questionado sobre se os restaurantes poderão abrir também a 04 de maio respondeu que “ainda não”.
“Não as grandes lojas, mas aquelas onde não há grandes acumulações de pessoas e depois ir gradualmente, a 18 de maio, alargar o tipo de lojas que podem abrir. Em paralelo também mais alguns negócios. barbeiros, cabeleireiros, mas isso eu acho que deve ser o primeiro-ministro e o Governo a dizer aquilo que vão fazer e acima de tudo em definitivo”, respondeu.
De acordo com Rio, o PSD sugeriu que a “utilização obrigatória de máscaras em lojas, em espaços fechados”.
“O governo acolheu esta nossa sugestão. Não sei se no fim do dia ela fica ou não fica”, adiantou.
Lusa/HN
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