BE defende reabertura faseada com critérios de saúde pública

30 de Abril 2020

Lisboa, 29 abr 2020 (Lusa) – A coordenadora bloquista, Catarina Martins, defendeu hoje que a reabertura faseada das atividades deve ter em conta “critérios de saúde pública” e que todos os passos devem ser avaliados, reiterando a preocupação com os apoios económicos e sociais.

Lisboa, 29 abr 2020 (Lusa) – A coordenadora bloquista, Catarina Martins, defendeu hoje que a reabertura faseada das atividades deve ter em conta “critérios de saúde pública” e que todos os passos devem ser avaliados, reiterando a preocupação com os apoios económicos e sociais.

No final de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa – que hoje está a receber todos os partidos com assento parlamentar para uma ronda de audições sobre o calendário e plano de retoma devido à pandemia de covid-19 – Catarina Martins registou duas preocupações dos bloquistas.

“A primeira é que esta reabertura, que vai ser faseada, continue a ter em conta todos os critérios de saúde pública”, avisou.

De acordo com a líder do BE, “Portugal tem dado o exemplo na contenção desta epidemia”, mas continua a haver “uma transmissão comunitária ativa”.

“E, portanto, é preciso avaliar todos os passos de reabertura e manter as medidas de contenção necessárias para controlar este surto”, defendeu.

Por outro lado, o BE expressou ao Governo a preocupação com “os apoios económicos e sociais necessários”.

“Alguns deles, a legislação indexa-os ao tempo de duração do estado de emergência e, portanto, é preciso rever os seus prazos”, defendeu, dando como exemplo as moratórias das rendas, os despejos e a garantia de bens essenciais.

Noutros casos, na perspetiva de Catarina Martins, este período já mostrou que há quem “tenha ficado sem nenhum apoio ou com um apoio muito reduzido e, portanto, com um problema social crescente”.

Assim, para a coordenadora bloquista, é preciso reduzir prazos de garantia do subsídio de desemprego e do subsídio social de desemprego, trabalhadores independentes e a extensão de apoio para acompanhamento aos filhos e preocupação com famílias monoparentais em que um único rendimento está cortado.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Lusa/HN

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