Jorge Polonia: “O estudo TIME é muito importante porque desfaz o mito que existia até agora” sobre a toma de medicamentos à noite

Jorge Polonia: “O estudo TIME é muito importante porque desfaz o mito que existia até agora” sobre a toma de medicamentos à noite

É com profunda convicção que o médico Jorge Polonia afirma que os resultados obtidos no estudo TIME vêm “finalmente colocar um ponto final” sobre o “mito” da cronoterapia da hipertensão. O especialista destaca que se trata de um estudo “muito bem feito” que permite aos médicos ter “a liberdade plena de poderem dar medicamentos de longa duração de ação de manhã ou à noite”, atendendo aos interesses do doente.

Luís Bronze: “Os fármacos de associação fixa melhoram a adesão terapêutica”

Luís Bronze: “Os fármacos de associação fixa melhoram a adesão terapêutica”

Um novo estudo alemão mostra que os medicamentos de associação fixa continuam a ser pouco prescritos para o tratamento da hipertensão. De acordo com o atual presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão estes dados podem ser explicados por várias razões, das quais se destacam o potencial desconhecimento das guidelines europeias para o tratamento da HTA e, nalguns casos, por motivos culturais. Luís Bronze destaca que estes fármacos permitem um melhor controlo da doença, especialmente promovendo a adesão à terapêutica. Em Portugal, estima-se que 40% da população adulta sofra de hipertensão arterial.

Prof. Manuel Carrageta: “A decisão da terapêutica anti-hipertensiva deve ser feita em função do risco global”

Prof. Manuel Carrageta: “A decisão da terapêutica anti-hipertensiva deve ser feita em função do risco global”

Desafiado pelo HealthNews a comentar aquela que foi a maior e mais detalhada investigação sobre os efeitos do tratamento anti-hipertensivo na diminuição de eventos cardiovasculares, o Prof. Manuel Carrageta admite que “talvez não estejamos no bom caminho quando definimos níveis mínimos ou máximos para começar a tratar a hipertensão”. Segundo o cardiologista o estudo coordenado pela Universidade de Oxford demonstra que uma redução de 5 mmHg da pressão sistólica traz grandes ganhos na diminuição do número de AVC, enfartes do miocárdio e de doentes com Insuficiência Cardíaca. Por outro lado, o especialista aponta que o uso de fármacos em associações fixas pode ser vantajoso para combater aquele que considera o grande “flagelo de saúde pública”, a HTA.

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