ENTREVISTA

Dr. Gregorio Romero-González: “Nós nefrologistas devemos utilizar biomarcadores de lesão renal aguda para prevenir o seu aparecimento nos doentes”

O aparecimento de novos biomarcadores de lesão renal aguda (LRA) tem contribuído para o avanço no que toca ao diagnóstico precoce e à prevenção deste transtorno renal. Graças a estes biomarcadores de stress tubular e à apreciação clínica “vamos ser capazes de conhecer em que pacientes temos de prevenir o aparecimento da LRA”, comenta ao iSanidad o Dr. Gregorio Romero-González, nefrologista e diretor do Programa de prevenção da doença renal aguda no Hospital Universitário Germans Trias i Pujol de Badalona, nesta entrevista realizada com o apoio da bioMérieux.

No entanto, atualmente ainda é utilizada a creatinina sérica como biomarcador da LRA. De acordo com o Dr. Romero-Gonzáles, “é um marcador muito tardio da lesão renal porque, quando a creatinina se eleva, sabemos que já se perdeu o 50% da massa dos nefrónios”. Para além disso, no caso do doente precisar de terapia de substituição renal, o nefrologista relembra a importância de prevenir a LRA, uma vez que a mortalidade pode atingir 50% destes doentes.

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