Propostas dos Partidos para a Saúde

A Fundação para a Saúde (FpS), organização independente, publicou uma análise comparativa dos programas eleitorais dos partidos com assento parlamentar para as legislativas de 2025, focada em nove prioridades para reformar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). O PAN foi o único partido que não divulgou proposta até à data da análise.

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

1. Centralidade das pessoas - Primeiro as pessoas, com o apoio do seu SNS, em colaboração com o setor social e privado

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Promover a gestão integrada dos percursos nos cuidados de saúde – acesso e resultados 

AD

Propõe garantir médico de família para todos, promover cuidados de proximidade e reforçar a resposta dos cuidados primários. Não refere a “gestão integrada de percursos”, mas inclui propostas para reorganizar a rede de prestação de cuidados e melhorar a resposta à doença crónica.

🟡
PS

Aborda a importância da integração de cuidados, mas não apresenta medidas concretas. Apresenta medidas para aumentar o acesso, mas sem articulação

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Propõe medidas para melhorar a gestão integrada dos percursos nos cuidados de saúde, com o objetivo de garantir um acesso mais eficiente, coordenado e universal ao SNS.

🟢

LIVRE

Propõe a gestão integrada dos percursos nos cuidados de saúde, centrada no acesso e nos resultados.; Melhorar circuitos do utente nas ULS, criando protocolos uniformizados no percurso do doente no SNS e melhorando a interligação entre cuidados de saúde primários, secundários e terciários;

🟢

IL

Sistema Universal de Acesso à Saúde

🟡

PCP

Criar os Sistemas Locais de Saúde, enquanto estrutura de coordenação interna entre hospitais, centros de saúde e cuidados continuados e paliativos, com efetivas competências na articulação dos cuidados, dando concretização à Lei de Bases da Saúde;

🟢

PAN

 

Sistema organizado e efetivo de participação e de controle social do SNS por parte das  comunidades locais

AD

Valoriza a prestação de contas e a transparência, mas não apresenta propostas concretas sobre estruturas formais de participação das pessoas nas políticas de saúde, como conselhos de utentes ou mecanismos de representação organizados

🟡
PS

Criar condições para a participação ativa dos utentes na definição das políticas de saúde e avaliação dos seus resultados, a nível nacional e local, na visão de que nada deve ser feito sem os utentes

🟡

CHEGA

Instituir Fóruns de Avaliação Comunitária em Saúde, realizados semestralmente em cada Unidade Local de Saúde, com participação de representantes da população, profissionais de saúde e gestores, para avaliação da qualidade dos serviços prestados, identificação de necessidades locais, discussão de metas e resultados alcançados, e apresentação de propostas de melhoria, garantindo assim maior transparência e participação cidadã na governação do sistema de saúde.

🟡

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Envolver as pessoas com doença ou associações representativas de doentes nos processos de tomada de decisão política na área da saúde e no desenho e reestruturação dos serviços de saúde e na investigação clínica; Promover a participação de profissionais de saúde, da comunidade e de cidadãos (tais como associações de utentes e de familiares) na gestão, funcionamento e órgãos consultivos dos serviços de saúde mental

🟡

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Estabelecer uma provedoria da saúde do cidadão – ouvir as pessoas e dar-lhes as explicações necessárias

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

O programa propõe a criação de uma provedoria do cidadão na saúde, com o objetivo de reforçar os direitos dos utentes e garantir maior transparência e eficácia no acesso aos serviços do SNS

🟢

LIVRE

Envolver as pessoas com doença ou associações representativas de doentes nos processos de tomada de decisão política na área da saúde e no desenho e reestruturação dos serviços de saúde e na investigação clínica.

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Recuperar a Carta de Participação do Cidadão

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Apostar na concretização de Inquéritos de satisfação dos utentes do SNS

AD

Fala da criação de um barómetro de resultados e à avaliação da satisfação dos cidadãos com os serviços prestados pela Administração Pública, mas de forma transversal, sem referência direta ao SNS

🟡
PS

Avaliação nacional da satisfação dos utentes, com repercussão dos resultados no financiamento das instituições;

🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Propõe a concretização de inquéritos de satisfação –  proposta na secção sobre confiança nas instituições.

🟡

IL

Modelos de contratos de gestão, com obejtivo concretos e mensuráveis que devem incluir indicadores claros como níveis de satisfação dos utentes.

🟢

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Recuperação e desenvolvimento dos Conselhos da Comunidade, Conselhos Consultivos e Gabinetes do Cidadão

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

 

2. Valorizar, reter e atrair os profissionais - promovendo condições vantajosas e competitivas relativamente a outros contextos profissionais e promover o desenvolvimento profissional contínuo através de um novo modelo, o mais harmonizado possível, de carreiras profissionais no SNS. Sendo este o recurso mais valioso, importa desenhar estratégias com efeitos imediatos e a prazo de valorização das pessoas, para que estas encontrem a satisfação que os faça ficar e investir na sua transformação:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Qualificar as Carreiras na Saúde – Carreira vertical (diferenciação – graus/categorias),  com internatos como 1º grau, e horizontal (antiguidade e avaliação do desempenho)  com sistema retributivo misto. Concursos de promoção, céleres e calendarizados a 3 anos

AD

Faz referência à revisão da carreira médica e à criação do internato da especialidade em enfermagem, com valorização da prática avançada e do desempenho.

🟡
PS

Concluir a revisão das carreiras dos profissionais do SNS ( administradores hospitalares e de técnicos superiores de  saúde); Garantir a efetiva progressão nas carreiras, reforçando a vertente de formação e investigação e simplificação de processos

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Inclui propostas para a qualificação das carreiras na saúde: garantir a progressão na carreira de todos os profissionais de saúde, incluindo a correção de todas as desigualdades criadas por legislação desconexa, como a criação de posições remuneratórias intermédias; contabilizar experiência profissional relevante noutro país ou do setor social/privado em Portugal […] na progressão de carreira no SNS;  considerar um suplemento salarial por prémios anuais baseados em resultados das equipas […]”

🟡

IL

Defende a valorização das carreiras profissionais, contudo não faz a análise detalhada de como materializa a proposta.

🟡

PCP

Fixar e aumentar o número dos profissionais de saúde no SNS, valorizando as suas carreiras,

🟡

PAN

Oferecer diversidade de formas de contração que permitam aos profissionais fazer escolhas quanto ao estilo de vida que pretendem adotar

AD

Fala da regulamentação do trabalho em prestação de serviços, e à necessidade de diversificar horários e regimes, mas não apresenta uma proposta sistematizada que conjugue os três eixos (previsibilidade, flexibilidade e qualidade) no SNS

🟡
PS

Incentivar a dedicação plena e em exclusividade ao SNS, de forma a ter um regime mais atrativo para os médicos que escolham optar por uma dedicação plena ou em exclusividade ao SNS. O novo regime de exclusividade voluntário pretende incentivar a capacidade de atrair e reter novos profissionais;  Promover a flexibilização dos tipos de contratos e das cargas horárias, que se poderão alterar ao longo do tempo

🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Possibilitar a todas as Unidades do SNS a hipótese de contratar de forma célere e simples, podendo individualmente ajustar o contrato de trabalho conforme as suas necessidades e a preferência do profissional a contratar, nomeadamente ao nível de carga horária, perfil de funções, possibilidade de teletrabalho e distribuição do horário ao longo da semana

🟢

IL

Defende modelos mais flexíveis e eficientes, como a aplicação efetiva das USF tipo C,e remuneração por produtividade e resultados em saúde;

🟡

PCP

promovendo a opção de dedicação exclusiva para os médicos e enfermeiros – com a majoração de 50% da sua remuneração base e o acréscimo de 25% na contagem do tempo de serviço –, podendo ser alargada a outros profissionais de saúde em carência no SNS;”

🟡

PAN

Promover condições de trabalho necessárias e remunerações justas (e associadas ao desempenho), onde deve ser incluído o acompanhamento da evolução tecnológica

AD

Propõe melhorias nas condições de trabalho, incentivos à fixação, valorização remuneratória por desempenho e reforço do investimento nas carreiras do SNS.

🟡
PS

Condições de trabalho, de formação e de incentivos associados ao desempenho, num trabalho desenvolvido com as organizações representativas da classe;  Criar condições para reduzir o recurso à prestação de serviços no SNS, que afeta hoje a estabilidade das equipas e a capacidade de organização

🟡

CHEGA

Assegurar remunerações justas e valorização das carreiras dos profissionais de saúde, nomeadamente através: Da revisão das tabelas salariais de médicos, enfermeiros e dos restantes profi ssionais do setor, que responda às suas legítimas reivindicações; Da criação de um sistema de incentivos individuais ou por grupo profissional, focado na eficiência e na obtenção de resultados para a comunidade; Implementar um  programa integrado de incenti vos à fi xação de médicos de família em territórios de baixa densidade populacional e zonas carenciadas

🟡

BE

Propõe melhorias nas condições de trabalho e revisão salarial, mas não refere remuneração baseada no desempenho nem considera o impacto da evolução tecnológica

🟡

LIVRE

Garantir que os ordenados dos profissionais valorizam a profissão que desempenham e permitam uma vida digna sem recorrer a números excessivos de horas extra ou trabalhar em vários locais; Redefinir os objetivos do SNS com métricas claras de melhoria do estado da população e promover o cumprimento destes objetivos através da valorização e reconhecimento do desempenho profissional e institucional;

🟢

IL

Garantir às instituições do SNS liberdade de contratação direta, com mais autonomia na gestão de recursos humanos, técnicos e financeiros; propõe carreiras atrativas, com remunerações competitivas, reconhecimento do mérito, avaliações transparentes e melhores condições de trabalho, contudo o acompanhamento da evolução tecnológica não é mencionado, mas sim da evidência cientifica.

🟡

PCP

Não especificamente na saúde, e

🟡

PAN

Maior envolvimento das organizações representativas dos profissionais

AD

Reconhe o papel dos profissionais, não explicita a inclusão das organizações profissionais representativas (ordens, sindicatos, associações) no planeamento e avaliação das políticas

🟡
PS

Negociação com a Ordem dos Enfermeiros e os Sindicatos de Enfermeiros, sobre o internato de especialização, no SNS;

🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Propõe que os sindicatos sejam ouvidos na revisão das carreiras e tabela remuneratórias. Garantir que os sindicatos participem das negociações para melhorar as condições de trabalho e progressões nas carreiras.

🟢

LIVRE

Promover o diálogo com as diversas Ordens e associações profissionais, de estudantes e de utentes, no sentido de organizar a formação pré e pós-graduada e analisar outros fatores que garantam a qualidade da prestação de cuidados em todo o país”

🟢

IL

Referência à Ordem dos Enfermeirosm«, no âmbito da formação

🟡

PCP

Não especificamente na saúde, e

🟡

PAN

Promover um “Fórum para as Profissões de Saúde”, que ajude a desenhar, de uma forma participativa, uma política para as profissões de saúde

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Embora não mencione explicitamente um ‘Fórum para as Profissões de Saúde’, propõe o reforço do diálogo com Ordens e associações profissionais e uma abordagem participativa na definição de políticas de recursos humanos

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Criar um Portal dos RH (multiprofissional) – visão global e funcional dos recursos humanos (existência e necessidades), referenciada à matriz organizacional do SNS –“fotografia” em tempo real e visão prospetiva (planeamento) – pública e interativa

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Criação de um registo nacional profissionais de saúde, por setor a instituição, que permite mapear necessidades de formação e contratação. Este registo seria uma ferramenta essencial para identificar carências e definir um quadro de investimento plurianual baseado nas necessidades reais do SNS e do país.

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Efetuar planeamento de médio prazo, que suporte as necessidades de formação

AD

Fala do reconhecimento da necessidade de atrair e reter profissionais, e de algumas propostas isoladas, não existe um plano de médio prazo explícito que organize de forma integrada as necessidades de entrada, mobilidade e saída

🟡
PS

Prosseguir a valorização das carreiras dos profissionais de saúde, garantindo a efetiva progressão nas carreiras, reforçando a vertente de formação e investigação e simplificação de processos,

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Aborda as necessidades de formação na saúde de forma abrangente, destacando a importância de capacitar os profissionais para responder às necessidades do SNS e melhorar a qualidade dos serviços prestados. Inclui formação inicial, contínua e especializada, além de medidas para atrair e fixar profissionais em áreas carenciadas.

🟡

LIVRE

Elaborar um plano de médio e longo prazo de investimento nos recursos humanos do SNS, com valorização das carreiras e um plano de formação contínua, que tenha em consideração as necessidades reais das populações, as especialidades em falta e a distribuição territorial dos profissionais

🟢

IL

Sim mas apenas na formação pós graduada de médicos e enfermeiros.

🟡

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 Definir um Quadro de Referência para recrutamento, com calendarização anual, critérios para definição de necessidades e redesenho/simplificação dos procedimentos

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Promover a autonomia das ULS para a substituição de profissionais de saúde e a contratação de acordo com o plano anual de recursos humanos,

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Apresenta propostas que podem servir como base para um quadro de referência para recrutamento na saúde, com foco na contratação estratégica, valorização das carreiras e fixação de profissionais em áreas carenciadas. Embora não mencione diretamente um quadro formal, as medidas propostas indicam critérios e prioridades para o recrutamento no SNS.

🟡

LIVRE

Criar um modelo de governação e planeamento de recursos humanos da saúde, com um planeamento plurianual das necessidades, contratação com previsibilidade e simplificação dos processos de recrutamento

🟢

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 Definir a mobilidade (essencial nos CSP), com critérios intra e inter ULS, calendarização e procedimentos

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Simplificação dos processos de mobilidade

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

3. Mudar o foco da "doença" para a prevenção e do “hospital para a comunidade” - fazer do acesso aos cuidados de saúde uma prioridade, adotando um monitor efetivo, contínuo e legível sobre o acesso – não deixar ninguém de fora:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Mudar o foco da “doença” para a prevenção e do “hospital para a comunidade” – fazer do acesso aos cuidados de saúde uma prioridade, adotando um monitor efetivo, contínuo e legível sobre o acesso – não deixar ninguém de fora

AD

Menciona a importância de reforçar os cuidados de saúde primários, a proximidade e o enraizamento territorial, mas não apresenta uma estratégia clara nem metas específicas para inverter o modelo hospitalocêntrico ou reposicionar o foco na prevenção

🟡
PS Alocar a a atividades de promoção da saúde e prevenção da doença 2% das verbas do Orçamento do Estado de 2026 para a saúde, com crescimento de 1% por ano, até atingir 5% em 2029;  Promover intervenções transversais orientadas para a melhoria dos determinantes sociais da saúde; 🟡

CHEGA

Aumentar o acesso independentemente do prestador

🔴

BE

Contratação de profissionais para zonas e serviços onde as listas de espera são mais longas, através de medidas para captação e fixação: exclusividade, melhoria de carreiras profissionais e criação de equipas para recuperação de atividade 🟡

LIVRE

Reforçar os Cuidados de Saúde Primários como base do SNS, promovendo o seu papel na prevenção, diagnóstico precoce, acompanhamento de doenças crónicas e articulação com outras áreas sociais e comunitárias; promover a consulta descentralizada de especialidades hospitalares, nomeadamente ao nível das unidades funcionais dos cuidados primários, aumentando cuidados de proximidade em particular em zonas longe dos hospitais centrais 🟢

IL

Atribuir equipa de familía a todos, independentemente do prestador

🔴

PCP

Garantir cuidados de saúde oral acessíveis a toda a população, de- signadamente em todos os centros de saúde, contratando para o SNS os profissionais necessários e criando a carreira de médico dentista no SNS;  Assegurar a prestação de cuidados de saúde visual, de medicina física e de reabilitação e de nutrição nos cuidados de saúde primários;

🟡

PAN

Valorização do Centro de Saúde com novas competências e mais integrado na comunidade

AD

Propõe reforçar a rede de centros de saúde, dotando-os de meios e recursos humanos e técnicos. Defende ainda o papel central do centro de saúde na resposta de proximidade e continuidade

🟢
PS Valorizar as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), em função do trabalho exemplar que realizam na prestação de cuidados de saúde na proximidade; Criar de uma Equipa Nacional de Apoio aos cuidados de saúde primários e dotar estas unidades de mais meios, autonomia e compromisso, valorizando as equipas de saúde familiar; Proteger o trabalho de equipa das unidades dos cuidados de saúde primários, assegurando boas condições de trabalho e satisfação dos profissionais e dos utentes, nomeadamente com a valorização do secretariado clínico, com criação de uma estrutura formativa 🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Vá várias propostas que visam a valorização dos centros de saúde, reconhecendo-os como pilares fundamentais do SNS; Passa por reforçar os recursos humanos, melhorar as infraestruturas, ampliar os serviços disponíveis e garantir a proximidade e qualidade no atendimento à população; Descentralização dos cuidados de saúde de especialidade (como pediatria, ginecologia/obstetrícia, oftamologia, dermatologia, entre outros), situando-os mais próximos das populações; 🟢

LIVRE

Defende  a valorização dos Centros de Saúde, atribuindo-lhes novas competências e reforçando a sua integração na comunidade, como parte de uma estratégia para fortalecer os Cuidados de Saúde Primários (CSP).

🟢

IL

Importância dos CSP e do alargamento da cobertura da população por Médicos de Familia, no entanto mais focado na alteração dos modelos de gestão destas unidades. Não é referida a integração especifica ou ajustada a determinadas comunidades com características prórprias.

🟡

PCP

Garantir a existência nos cuidados primários de saúde das consultas médicas de outras especialidades mais necessárias; Reforçar os cuidados primários de saúde assegurando um maior número de profissionais, reforçando a rede de unidades, reabrindo centros de saúde e extensões de saúde encerradas, integrando meios complementares de diagnóstico e terapêutica menos complexos, garantindo uma rede de Urgências Básicas;

🟢

PAN

Melhoria da acessibilidade à Saúde Materna, Saúde Infantil e Planeamento Familiar

AD

Prevê o reforço dos programas de rastreio e intervenção precoce, nomeadamente em áreas como a saúde oral e infantil. Defende ainda o acesso equitativo a cuidados essenciais, incluindo saúde materna

🟢
PS Implementar um plano dirigido especificamente ao aumento do acesso a ecografias obstétricas, com incentivos à formação e à realização; 🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Propostas para melhorar a acessibilidade à saúde materna, saúde infantil e planeamento familiar; Visam garantir que todas as pessoas tenham acesso a cuidados essenciais nessas áreas.

🟢

LIVRE

Criar um mecanismo destinado a erradicar a pobreza de mulheres grávidas e de agregados familiares com bebés até 2 anos de idade, prevenindo os impactos da pobreza na saúde e no desenvolvimento precoce de bebés e contribuindo para a redução das iniquidades; Planeamento Familiar está implícito nas propostas mais abrangentes de promoção da saúde sexual e reprodutiva

🟡

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Reforçar as equipas locais de intervenção precoce na infância;

🟡

PAN

Impor uma agenda formal de literacia, prevenção e gestão do percurso assistencial sempre com início na gestão primária

AD

Fala em campanhas de informação e prevenção, não apresenta uma agenda formal nem políticas estruturadas e transversais de literacia em saúde ao longo da vida

🟡
PS Desenvolver um programa no âmbito da literacia em saúde, articulado com o Ministério da Educação, as autarquias, organizações não governamentais, e outras entidades, desenvolvendo iniciativas que envolvam a comunidade 🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Ppropostas que visam criar uma agenda formal de literacia em saúde, prevenção e gestão do percurso assistencial, com foco na capacitação da população, na promoção de hábitos saudáveis e na melhoria da articulação entre os diferentes níveis de cuidados de saúde.

🟢

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Desenvolver a literacia dos profissionais e cidadãos

AD

Fala em melhorar a comunicação entre o sistema e os cidadãos, mas não detalha medidas para aumentar a literacia funcional dos utentes nem para capacitar os profissionais nessa área

🟡
PS Iinvestir em campanhas nacionais de promoção da literacia para o uso mais racional dos SU; 🟡

CHEGA

Implementar programas educativos nas comunidades, escolas e locais de trabalho para aumentar a consciencialização sobre hábitos saudáveis 🟡

BE

Propostas que visam desenvolver a literacia em saúde de profissionais e cidadãos, promovendo o acesso à informação, capacitação e formação contínua. O objetivo é garantir que tanto os profissionais de saúde quanto utentes estejam mais bem preparados para tomar decisões informadas, prevenir doenças e gerir os cuidados de saúde de forma eficiente.

🟢

LIVRE

“Promover a literacia em saúde junto das populações, com campanhas regulares de informação sobre direitos, prevenção da doença e promoção da saúde”

🟢

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Alargar e reforçar as competências da enfermagem e outros profissionais (psicologia; nutrição; fisioterapia; higiene oral, etc)

AD

Propõe valorização da prática avançada na enfermagem, a criação de um internato de especialidade em enfermagem, e o reforço da resposta comunitária, nomeadamente em contexto domiciliário

🟢
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Propõe alargar e reforçar as competências em enfermagem e outros profissionais, reconhecendo o papel essencial na prestação de cuidados de saúde e na promoção da saúde pública. As medidas visam valorizar as profissões, melhorar as condições de trabalho e ampliar as competências dos profissionais.

🟢

LIVRE

Garantir a todas as pessoas em Portugal um médico e enfermeiro de família, integrados em equipas com assistentes técnicos e operacionais e articulação multidisciplinar (Psicólogos, Assistentes Sociais, Psicoterapeutas, Fisiatras, Fisioterapeutas, Médicos Dentistas, Nutricionistas) 🟡

IL

Diferenciação dos profissionais em linha com as necessidades identificadas na população e nas instituições de saúde que as servem, revendo a eventual atribuição de competências específicas a enfermeiros especialistas 🟢

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

No âmbito da transferência de competências para as Autarquias na área da saúde, definir um referencial comum de atuação que permita potenciar as redes locais nos processos de promoção da saúde e prevenção da doença, alinhando a ação dos agentes dos territórios com os objetivos locais em saúde;

AD

Fala do papel das autarquias como facilitadoras da fixação de profissionais e parceiras de proximidade, mas não explicita a divisão de responsabilidades nem garante mecanismos formais de financiamento associados à descentralização

🟡
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

O programa defende que a saúde deve permanecer sob gestão central garantindo uniformidade na prestação de cuidados e evitando que municípios com menos recursos financeiros enfrentem dificuldades na gestão dos serviços de saúde.

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Reinventar o “centro de saúde” e a proximidade/ambulatório – dispositivo de coordenação de um conjunto diversificado e bem organizado de profissionais,competências e meios, responsável pela saúde da comunidade local (população com características socioculturais comuns, a viver num território com características geo

AD

Menciona o papel dos centros de saúde e a importância da proximidade, mas não propõe um modelo participativo ou orientado pelas prioridades expressas pelos cidadãos

🟡
PS

Não é feita referência

🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Propostas que visam a valorização dos centros de saúde, reconhecendo-os como pilares fundamentais do SNS. A valorização passa por reforçar os recursos humanos, melhorar as infraestruturas, ampliar os serviços disponíveis e garantir a proximidade e qualidade no atendimento à população.

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Reforçar os cuidados primários de saúde assegurando um maior número de profissionais, reforçando a rede de unidades, reabrindo centros de saúde e extensões de saúde encerradas, integrando meios complementares de diagnóstico e terapêutica menos complexos, garantindo uma rede de Urgências Básicas;

🟡

PAN

 

4. Desenvolver novos modelos de investimento e de financiamento das unidades e serviços do SNS - orientados para mais acesso, sensibilidade obrigatória às experiências e à avaliação dos utilizadores (Projeto PARIS, da OCDE), com melhores resultados baseados em "objetivos" de saúde, metas de bem-estar e mais eficiência:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Assegurar uma estabilidade e previsibilidade orçamental, plurianual, para o SNS, a partir de metas de bem-estar em sintonia com objetivos de caráter económico (com financiamento justo e imune a cativações)

AD

Propõe contratualização plurianual e mantém o compromisso com contas certas e reforço do investimento público, mas não desenvolve um mecanismo claro de diversificação de fontes nem especifica a afetação orçamental diferenciada por níveis de cuidados

🟡
PS

Criação de um Plano Plurianual de Reinvestimento nas instituições de saúde, nomeadamente em termos de infraestruturas e equipamentos

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Propõe que o orçamento do SNS seja definido com base nas necessidades reais da população, incluindo investimentos em pessoal, equipamentos e infraestruturas; Criação de um plano plurianual de investimentos associado a uma carta nacional de equipamentos de saúde; Exclusão do SNS da aplicação da Lei dos Compromissos;

🟡

LIVRE

Definir critérios claros, prudentes e previsíveis para alocação de parte do excedente orçamental a investimento público estratégico, priorizando o apoio às pessoas mais vulneráveis, o combate à pobreza e o reforço do Estado Social […] e minimizar a utilização de cativações orçamentais para atingir elevados excedentes orçamentais; Garantir um orçamento suficiente, não condicionado por cativações, resolvendo a sub-orçamentação crónica do SNS

🟡

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Contratualização: remuneração pelo desempenho, avaliação e promoção na carreira

AD

Propõe modelos de contratualização plurianual, com suplemento variável até 25% da remuneração em função do desempenho, metas de qualidade e incentivo à inovação, embora. Aparte das carreiras esteja pouco focado.

🟡
PS

Criar um quadro de incentivos por desempenho, nomeadamente em áreas exigentes e complexas, como o serviço de urgência, o aumento da lista de utentes nos cuidados de saúde primários, os cuidados paliativos ou a realização de atividade na área materno-infantilConcluir a revisão de carreiras, reduzindo posições remuneratórias e assegurando percursos de progressão realistas e baseados no mérito;

🟡

CHEGA

Apenas cos CRI

🟡

BE

Melhoria de carreiras profissionais

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

remuneração pelo desempenho sim, através do alargamento das USF -B que o PCP defende, embora a possibilidade desse alargamento ja tenha sido executada, promoção na carreira sim, sem nunca referir avaliações.

🔴

PAN

🟡

Novo Estatuto para o INFARMED, que permita a sua reorganização e capacidade de utilizar as receitas que gera

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

 

 

5. Transformar e qualificar os modelos de governação - transformar a governação clínica e de saúde, para responder aos desafios da atualidade:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Desenvolver competências e órgãos/equipas de governação/direção clínica e de saúde nas ULS e nos serviços que as integram

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Propor uma metodologia para a nomeação, por parte da Direção Executiva, dos Conselhos de Administração das ULS, com escrutínio e supervisão externa, que visa selecionar os melhores líderes, com conhecimento e competências para a função; Avaliar a nova orgânica do SNS e melhoria da governação, visando a transparência dos processos, a redução da burocracia e aproximando a decisão da prestação de cuidados de saúde

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

monitorizar a nova organização do SNS com o alargamento das Unidades Locais de Saúde (ULS) a todo o território nacional, acompanhando o modelo de gestão integrada dos centros hospitalares, os hospitais, os Cuidados de Saúde Primários, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, avaliando os resultados na qualidade da prestação dos cuidados de saúde

🟢

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Implementar um dispositivo de coordenação na ULS, em articulação com Conselho Municipal de Saúde

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Autonomia para o SNS (Estatuto do SNS) – revisão do modelo de gestão, tendo em vista a sua desburocratização e agilização de procedimentos, ao mesmo tempo que se definem estratégias de melhoria contínua e valorização dos serviços

AD

Refere a necessidade de reformar o modelo de gestão e propõe maior profissionalização, mas não detalha propostas relativas ao Estatuto do SNS, à sua autonomia formal nem a mecanismos de desburocratização associados a essa estrutura

🟡
PS

Aumentar a autonomia das ULS, no âmbito dos recursos humanos, investimento e aquisição de bens e serviços, através do Plano de Desenvolvimento Organizacional, que tem de ser aprovado até final do ano anterior, e que permitirá uma simplificação dos processos e celeridade na sua efetivação

🟡

CHEGA

Não é feita referência- foco na idea substituição do SNS

🔴

BE

Menciona, mas de forma muito genérica, a autonomia e os Estatutos.

🟡

LIVRE

Programa do LIVRE que sustentam a proposta de dar mais autonomia ao SNS, com revisão do modelo de gestão, desburocratização, agilização de procedimentos e estratégias de melhoria contínua e valorização dos serviços

🟡

IL

Defendendo autonomia através de PPPs e da sua valorização e não de autonomia para o SNS vertida nos seus estatutos.

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Fazer do SNS um todo articulado capaz de apoiar a saúde das pessoas ao longo da sua vida e de gerir o seu percurso através dos cuidados de que necessitam

AD

Valoriza a continuidade e coordenação de cuidados e a aproximação dos serviços às pessoas, mas não apresenta uma proposta articulada e integrada para gerir percursos assistenciais ao longo da vida

🟡
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Articulação e integração do SNS; investimento e gestão.

🟢

LIVRE

Reforçar hospitais e cuidados primários com equipamentos de telemonitorização de pessoas com doenças crónicas, aumentando o acompanhamento remoto e evitar as deslocações aos hospitais

🟢

IL

Modalidade de um Sistema Nacional de Saúde, não apenas na perspetiva do Serviço Nacional de Saúde.

🟡

PCP

Através dos sistemas locais de saúde

🟡

PAN

 

 

6. Promover uma flexibilização organizativa de serviços e de equipas - de acordo com as características geodemográficas e os problemas e necessidades de saúde de cada comunidade local:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Flexibilizar as respostas definidas. A existência de realidades distintas ao nível dos recursos disponíveis e das comunidades servidas requer alguma capacidade de inovação nas respostas prestadas e na organização dos serviços. Ainda que a base da organização das unidades de saúde seja comum, a capacidade de adequar os recursos às necessidades constituirá uma mais valia para as comunidades servidas pelas mesmas

AD

O princípio da adaptação dos serviços às especificidades locais está presente em várias referências. No entanto, não são apresentados mecanismos estruturais nem instrumentos que assegurem essa flexibilização da organização com base nos recursos e nas comunidades.

🟡
PS

Criar uma rede de atendimento permanente, no âmbito dos cuidados de saúde primários;

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

O programa propõe diversas medidas neste âmbito.

🟡

LIVRE

está presete a ideia de que o SNS deve flexibilizar as respostas, adaptando-se às realidades distintas dos territórios, tanto em termos de recursos disponíveis como das características das comunidades servidas

🟡

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Carteira de serviços – descrição funcional, centrada nos serviços/respostas que oferece e não nas estruturas (edifícios/unidades)

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Implementar o conceito de rede colaborativa de proximidade nas diferentes respostas de acordo com o contexto e recursos

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Promover a integração entre saúde e apoio social, com estruturas de proximidade e respostas comunitárias articuladas com os cuidados primários

🟡

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Desenvolver estratégia nacional de apoio a soluções locais de prestação de cuidados aos 1.500.000 utentes que ainda não têm equipa de família, que permita remunerar de modo diferenciado os profissionais que integrem esses modelos organizativos

AD

Defende a garantia de médico de família para todos e menciona incentivos à fixação de profissionais em zonas carenciadas, mas não apresenta uma estratégia nacional estruturada nem mecanismos de remuneração diferenciada associados a modelos locais inovadores

🟡
PS

Prosseguir a generalização das USF modelo B e aumentar a capacidade de formação de especialistas em Medicina Geral e Familiar, aumentando a resposta a utentes sem médico de família;

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Através da USF C

🟡

PCP

Garantir médico e enfermeiro de família a toda a população;

🟡

PAN

Definir objetivos mensuráveis para o Plano Nacional de Saúde e para os Planos Locais de Saúde, sendo necessário investir nas Unidades de Saúde Pública

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Acompanhar a implementação do Plano Nacional de Saúde 2030, garantindo o cumprimento das metas e indicadores propostos, bem como a sua revisão assim que se tornarem insuficientes ou obsoletos

🟡

IL

Salvaguarda a importancia do investimento na saúde pública, mas não define objetivos mensuráveis alinhados com o Plano nacional de Saúde ou Planos Locais de Saúde

🟡

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

 

7. Melhorar o sistema de informação de saúde - investir num desenvolvimento coerente do sistema de informação com uma arquitetura integrada e inteligente, assente numa transição digital que responda às necessidades e requisitos dos utentes e dos profissionais:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Definir e publicar, modelo de governação dos sistemas de informação na Saúde, (usar como referência os “Digital Act” – França, Alemanha e Bélgica)

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Publicar os termos de referência funcionais do Registo de Saúde Eletrónico e do Plano Individual de Cuidados – avanços há muito esperados, instrumentos fundamentais à articulação e integração de cuidados

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Revisitar o PRR (e a sua atual execução) à luz dos termos de referência definidos

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

O programa critica a execução do PRR na saúde mas não propõe alterações.

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Criar uma Unidade de Missão para desenvolver dispositivo de gestão do conhecimento e para simplificar e redesenhar processos das atuais plataformas e funcionalidades na saúde, centrando-as na gestão dos percursos das pessoas, integrando o Portal da Transparência, BI CSP, Benchmarking Hospitalar, entre outros, garantindo o apoio e respostas às necessidades de: gestão clínica, governança clínica, saúde pública, governação e investigação

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

 

8. Assegurar a qualidade dos dirigentes da saúde - através de processos estruturados e sistemáticos de seleção, formação e avaliação contínuas. Todas as nomeações de dirigentes em funções executivas, devem obedecer aos seguintes critérios cumulativos:

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Publicitação do perfil e competências para a função

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Propor uma metodologia para a nomeação, por parte da Direção Executiva, dos Conselhos de Administração das ULS, com escrutínio e supervisão externa, que visa selecionar os melhores líderes, com conhecimento e competências para a função; assumindo uma avaliação anual, objetiva e  pública

🟡

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não menciona diretamente a publicitação do perfil e competências para funções públicas, mas sustenta essa proposta com base em princípios de transparência, meritocracia e valorização profissional

🟡

IL

Propõe gestão hospitalar com base no mérito e não partidário, mas não propõe perfil de competências

🟡

PCP

“Procedimento concursal para o cargo de Presidente de CA e dos ACES

🟡

PAN

Validação ou aprovação curricular pela CRESAP

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Despartidarizar a administração pública, reforçando uma cultura de serviço público independente, através da redução dos cargos de nomeação, da limitação do recurso por tempo indeterminado à figura da nomeação em regime de substituição, determinando, ao fim de seis meses, o lançamento automático de concurso pela CRESAP – Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública.

🟢

IL

Designação dos membros dos CA seja feita com base no mérito e na experiência profissional comprovada, com formação reconhecida e no minímo 3 anos de experiencia em funções de gestão no setor. Devem ainda ser avaliados indicadores de saúde populacionais (públicos) permitindo a responsabilização dos gestores pelo seu desempenho. Não é no entanto mencionada  que a validação ou aprovação esteja sob responsabilidade da CRESAP.

🟡

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Assinatura de Carta de Compromisso (dirigente e tutela) e sua divulgação

AD

Não é feita referência

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

9. Promover uma colaboração ativa e transparente com o setor social e privado, realizando verdadeiras parcerias de interesse mútuo - não podemos avançar com novos modelos de gestão (USF C e PPP e CAC) sem reforçar os existentes (USF B, EPE e Resposta Aguda não urgente):

Legenda: 🟢 Consta no Programa | 🟡 Consta no Programa mas com divergências | 🔴 Não consta no Programa | ⚫ Sem proposta

Facilitar o acesso a determinados tipos de cuidados, partilhando experiências inovadoras, favorecendo a integração dos cuidados de saúde com os de caráter social;

AD

Mostra intenção de reforçar a rede de cuidados de longa duração, mas não apresenta mecanismos concretos de integração funcional e formal entre os cuidados sociais e os cuidados de saúde, nem de aproveitamento de experiências inovadoras com base comunitária

🟡
PS

Promover a expansão de redes de rastreios e de apoio à saúde sexual, criando redes de proximidade, aumentando os centros de referência e implementando sistemas-piloto de rastreio em farmácia e por correspondência, bem como a generalização do acesso a cuidados de saúde mental, nomeadamente à população jovem

🟡

CHEGA

No âmbito privado

🟡

BE

Menciona a integração de cuidados, mas de forma genérica; Defende um modelo de saúde centrado na pessoa, e menciona a integração de cuidados sociais e saúde, mas sem detalhar experiências inovadoras ou modelos de integração específicos

🟡

LIVRE

Embora essa frase específica não apareça literalmente no documento, a integração entre saúde e apoio social e a partilha de boas práticas e inovação são abordadas de forma clara. “[…] investir em serviços de apoio domiciliário e fomentar o acompanhamento da população idosa por redes de proximidade; alargamento da prescrição social

🟡

IL

No âmbito privado

🟡

PCP

Alargar a resposta pública em cuidados continuados e cuidados paiativos, garantindo a resposta às necessidades em todo o território – não especifica o modelo de gestão tácito ao aumento desta resposta.

🟡

PAN

Colaborar para aprofundar o papel do sistema de saúde como domínio significativo para o desenvolvimento económico do país

AD

Não explicita a saúde como setor estratégico do ponto de vista económico, nem propõe medidas que enquadrem o SNS dentro de uma lógica de desenvolvimento económico sustentado.

🔴
PS

Implementar medidas que visem a sustentabilidade do SNS, a prestação de contas públicas e a avaliação do desempenho das instituições, aperfeiçoando os mecanismos de financiamento das instituições

🟡

CHEGA

Não é feita referência – aposta na substituição do SNS por um sistema nacional de saúde integrano, com foco no privado

🔴

BE

Refere investimentos no SNS e a importância da saúde pública, mas não associa explicitamente a saúde ao desenvolvimento económico do país; não há detalhamento de como a saúde pode ser um motor económico, além de ser tratada como uma necessidade pública.

🟡

LIVRE

O Estado deve gerir e regular áreas estratégicas e setores essenciais à garantia dos direitos fundamentais e da dignidade da vida humana, através do reforço do Estado Social.

🟡

IL

Defendesustentabilidade, através do recurso ao privado

🟡

PCP

Sim, mas apenas assente no domínio público (transversal a todo o programa)

🟡

PAN

Instituir um mecanismo de consultas regulares entre o setor público, social e privado

AD

Não propõe a criação de qualquer mecanismo formal de consulta com os representantes do setor social ou privado, seja a nível central ou regional.

🔴
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Transparência e Rigor nos contratos a celebrar, com cumprimento da legislação aplicável (Base 6/Lei de Bases da Saúde; Artigo 29.º/Estatuto do SNS)

AD

Menciona convenções com o setor privado e social, não estabelece critérios de transparência, nem garante a existência de fiscalização ou mecanismos formais de contratualização com proteção do interesse público e equidade no acesso.

🟡
PS

Não é feita referência

🔴

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

O programa é generalista nesta matéria. Enfatiza apenas transparência nos contratos públicos.

🟡

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Garantir a regulação, qualidade e segurança dos serviços prestados

AD

Não há qualquer referência à regulação específica, critérios de qualidade ou segurança aplicáveis ao setor social e privado comparáveis aos do SNS.

🔴
PS

Reforçar a regulação e a transparência na relação do Estado com os

prestadores privados em matéria de preços e padrões de qualidade, desde logo com a melhoria dos mecanismos de monitorização, transparência e divulgação, com evidência pública de resultados, recorrendo a um quadro de indicadores relevantes e percetíveis pela sociedade em geral a adotar pelos setores público, privado e social

🟡

CHEGA

Promover a qualidade e transparência nos serviços públicos, privados e sociais, nomeadamente através da avaliação sistemática dos serviços, a comparação entre setores com a publicação dos respetivos relatórios periódicos, criação de incentivos para a qualidade

🟡

BE

Regulação do setor privado; fortalecimento do SNS; combate ao negócio da saúde.

🟢

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Nova Entidade Reguladora da Saúde, verdadeiramente independente, dotada de novos poderes e competências ao nível da regulação e da fiscalização concorrencial, clínica e financeira

🟡

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Promover uma colaboração ativa e transparente com o setor social e privado, reforçando o interesse e centralidade nas pessoas.

AD

Expressa intenção de reforçar convenções e de envolver os setores social e privado na prestação de cuidados, mas não apresenta um modelo claro que os integre formalmente na rede pública, nem explicita critérios de avaliação de resultados ou mecanismos de proteção do interesse público.

🟡
PS

Definir uma estratégia plurianual de cooperação com o setor privado, assumindo o princípio da supletividade e colocando o utente no centro dos processos de articulação e cooperação

🟡

CHEGA

Nã é feita referência – Todas as linhas de proposta diretamente relacionadas com um eventual Sistema Nacional de Saúde

🔴

BE

Propõe uma redução da dependência do SNS em relação ao setor privado e social.

🟡

LIVRE

Subscreve a importância das três esferas previstas na Constituição – pública, cooperativa e privada.” “[…] o setor associativo e cooperativo é essencial na garantia de um desenvolvimento socialmente justo, sustentável e ec

🟢

IL

Refere a colaboração ativa entre setores, mas sem especificar os critérios paragarntir transparência

🟡

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

Re

AD

Não é feita referência

🟡
PS

Não é feita referência

🟢

CHEGA

Não é feita referência

🔴

BE

Não é feita referência

🔴

LIVRE

Não é feita referência

🔴

IL

Não é feita referência

🔴

PCP

Não é feita referência

🔴

PAN

 

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