Somam-se 1.169 assistentes operacionais, técnicos e outros profissionais de saúde infetados, revelou António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária de atualização sobre a pandemia da covid-19 em Portugal.
Já questionada sobre os dados de um inquérito da Escola de Saúde Pública (ENSP), tornado público na quarta-feira e que revela que mais de seis em cada 10 casos suspeitos de covid-19 em profissionais de saúde não foram submetidos a vigilância ativa e apenas um quarto realizou o teste nas primeiras 24 horas, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, sem comentar diretamente o estudo, apontou que nenhum dos valores lhe “parece à partida estranho”.
“Quero crer que com as equipas de saúde ocupacional e com as autoridades de saúde, muitos dos profissionais de saúde que ficaram em casa durante 14 dias ficaram em vigilância passiva, ou seja, eles próprios a vigiarem os seus sintomas e a reportarem. Trata-se de uma população especial com capacidade para se autovigiar. Nenhum destes valores nos parece à partida estranho”, respondeu.
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