Itália vai permitir visitas familiares e reabrir parques a partir de 04 de maio

26 de Abril 2020

Roma, 26 abr 2020 (Lusa) – O Governo italiano vai permitir visitas a familiares e abrir parques e jardins públicos a partir de 04 de maio, altura em que começa a saída gradual do confinamento, ao fim de dois meses, devido à pandemia da covid-19.

Roma, 26 abr 2020 (Lusa) – O Governo italiano vai permitir visitas a familiares e abrir parques e jardins públicos a partir de 04 de maio, altura em que começa a saída gradual do confinamento, ao fim de dois meses, devido à pandemia da covid-19.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, detalhou hoje o plano de reabertura do país e disse que se poderá realizar desporto, mantendo a distância social de, pelo menos, um metro para evitar contágios, a realização de funerais com um grupo de familiares, até 15 pessoas, sempre que usem máscaras e respeitem a distância, estando para já proibidas as reuniões sociais.

O Governo italiano vai fixar um preço máximo de 0,50 euros para a compra de máscaras e está a trabalhar para abolir o imposto sobre o valor agregado (IVA).

Além disso, está também proibida a saída à rua de pessoas que tenham febre superior a 37,5 graus, que devem ficar em casa, evitar contactos sociais e chamar o médico.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já causou a morte a 26.644 pessoas em Itália, que registou até hoje 197 mil casos confirmados.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

Lusa/HN

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