Redação, 30 abr 2020 (Lusa) – O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.589 nas últimas horas, com quase 37 mil casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de mortos subiu de 1.521 para 1.589, enquanto as infeções aumentaram de 34.915 para 36.847.
O número total de doentes recuperados subiu de 11.309 para 12.071.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 1.035 mortos e 14.485 casos registados.
Na África Ocidental, há 228 mortos e 9.465 infeções.
A África Austral contabiliza 117 mortos, em 5.753 casos de covid-19.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões – a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 380 mortos e 5.268 infetados, a África do Sul conta 103 mortos e 5.350 doentes infetados, enquanto Marrocos totaliza 168 vítimas mortais e 4.321 casos e os Camarões contabilizam 61 mortos e 1.832 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (444), em 3.848 doentes infetados.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o país com mais infeções, com 197 casos, incluindo o primeiro-ministro no poder e mais três membros do seu Governo, e regista uma morte.
Cabo Verde tem 113 casos, e uma morte, e Moçambique tem 76 casos declarados da doença.
Angola tem 27 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe regista 14 casos positivos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 315 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Cerca de 890 mil doentes foram considerados curados.
Lusa/HN
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